sexta-feira, 9 de junho de 2017
Farmácia no quintal de casa.
Sabe aquela sua vó que fazia chá de plantas "mágicas" do quintal para o dia daquela gripe? Algumas daquelas plantas realmente têm propriedades médicas e servem de remédio, são as consideradas fitoterápicas e podem ser plantadas em casa.
*Poejo (Mentha pulegium L.) Indicação terapêutica: Como expectorante, estimulante de apetite, para perturbações digestivas, espasmos gastrointestinais, cálculos biliares e infecção da vesícula biliar.
*Arnica (Solidago microglossa) Indicação terapêutica: Para hematomas e machucados. Parte utilizada: Folhas e flores Preparo: Chá ou sumo da folha pode ser usado no local.
*Aroeira (Schinus terebonthifolia Raddi) Indicação terapêutica: Inflamação vaginal, corrimento, cicatrizante. Parte utilizada: Cascas dos caules. Preparo: Chá é usado em compressas ou banhos de assento (1 grama de matéria-prima para 1 Lt de água.
*Carqueja (Baccharis trimera DC) Indicação terapêutica: Distúrbios digestivos e dispepsia. Parte utilizada: Partes aéreas. Preparo: Chá por infusão, 3 g de matéria-prima para 150 ml de água. Pode ser consumido de duas a três vezes por dia.
*Guaco (Mikania glomerata) Indicação terapêutica: gripes e resfriados, bronquites alérgicas e infecciosas, e como expectorante. Parte utilizada: Folhas. Preparo: Chá por infusão, 3 gramas de matéria-prima para 150 ml de água, ou u xarope, 20 g de folhas secas em 100 ml de álcool 70%p/p. Máximo de três vezes ao dia.
*Hortelã (Mentha spp) Indicação terapêutica: Calmante Parte utilizada: Folhas Preparo: Chá por infusão, 3 g de matéria-prima para 150 ml de água. Tomar uma vez ao dia.
*Goiaba (Psidium guajava L.) Indicação terapêutica: Diarreias não infecciosas. Parte utilizada: Folhas jovens. Preparo: Chá por infusão, 2 gramas de matéria-prima para 150 ml de água. Tomar no máximo dez vezes ao dia doses de 30 ml.
*Pitanga (Eugenia uniflora) Indicação terapêutica: Febre em criança. Parte utilizada: Folhas. Preparo: Chá por infusão, 10 gramas de folhas para 1 litro de água. O chá deve ser usado em banhos, até duas vezes ao dia.
*Camomila (Matricaria chamomilla L.) Indicação terapêutica: Calmante Parte utilizada: Flores Preparo: Chá por infusão, 2 gramas de matéria-prima para 150 ml de água. Consumir uma vez ao dia.
*Salsa (Petroselinum sativum) Indicação terapêutica: diurético e anti-hipertensivo Parte utilizada: Folhas Preparo: Chá por infusão, 3 gramas de matéria-prima para 150 ml de água, ou consumir a planta natural.
Fonte: UOL Notícias.
domingo, 4 de junho de 2017
Truques para o bebê dormir tranquilamente.
Estabelecer uma rotina de sono é fundamental para o bom sono do pequeno.
Que pai nunca teve pena de seu bebê, ao ter que deixá-lo sozinho na hora do sono? O dilema se repete quase todos os dias. No entanto, uma noite tranquila depende de uma série de hábitos, em especial a rotina. "O bebê tem que dormir cedo, acordar cedo, sair ao ar livre, brincar, além de manter horários regulares de alimentação e deixar atividades mais excitantes para o começo do dia", ensina a pediatra Clery Bernardi Gallacci, do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. Com uma rotina bem estabelecida e alguns truques, é possível fazer com que o bebê durma tranquilamente - e também deixe os pais descansarem. Conheça esses macetes.
1- Ligue o som: Sons suaves são uma boa arma na hora de colocar o pequeno para dormir. "A música pode ajudar a relaxar", conta Clery Bernardi Gallacci, pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana. Mas, assim que ele adormecer, o ideal é que os sons cessem, já que isso pode atrapalhar o desenvolvimento do sono do bebê. 2- Não leve o bebê para a cama do casal: Ao primeiro sinal de insônia, é comum que pais, sem saberem o que fazer, levem o bebê para a cama do casal. Mas essa está longe de ser a atitude ideal. "A cama do casal não oferece a posição ideal para o bebê dormir, já que, até os quatro meses de idade, a cabeceira do berço deve ser mais elevada, para evitar que ele tenha refluxo", conta a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital São Luiz em São Paulo. Além disso, existe o perigo do adulto rolar por cima do pequeno durante o sono. "O bebê tem que ter o ambiente dele desde o começo, senão fica mais difícil tirar esse vício de dormir com os pais mais tarde", justifica a profissional. 3- Dê uma última mamada antes de dormir: Para evitar que o bebê acorde com fome, a mãe pode amamentar antes de ele dormir. "Essa fome no meio da noite acontece porque leite materno é um alimento de fácil digestão", afirma a pediatra Alessandra. Um bom horário para amamentar o pequeno é das 22h às 23h, antes que ele pegue no sono. ?No entanto, a medida só funciona melhor a partir de um ano de idade, visto que, até essa fase, a mamada no meio da noite é necessária ao bebê?, conta a pediatra Clery Gallacci.
4- Deixe-o adormecer em seu berço: Nada de deixar que o bebê durma em seu colo. "O ideal é que ele durma sozinho já no berço, na posição adequada, senão ele acostuma a dormir no colo", alerta Alessandra. Se ele se acostumar a dormir no colo, será difícil fazê-lo adormecer da maneira correta, que é no berço. Se necessário, os pais podem ficar ao seu lado até que ele pegue no sono, mas nada de colocá-lo no colo! 5- Deixe o ambiente pouco ou nada iluminado: Para que o bebê durma tranquilamente, o ideal é que o quarto esteja muito pouco ou nada iluminado. Se for necessário algum tipo de iluminação, que seja apenas uma lâmpada de tomada ou um abajur de luz baixa. 6- Equilibre a temperatura do quarto: Uma boa noite de sono também depende da temperatura ideal. Segundo Alessandra Cavalcante, o quarto não pode estar muito frio, nem muito quente. "Se for um dia de muito frio, é válido aquecer o quarto. Se o ar estiver seco demais, seja no frio ou calor, é importante deixar um umidificador ligado", diz ela. 7-
Aposte em pijaminhas confortáveis: Quem consegue dormir com roupas desconfortáveis? Com o bebê é o mesmo. Para que ele durma tranquilamente, é importante que as roupas também sejam confortáveis. "Prefira um pijaminha de algodão sem muitos botões e evite peças que possam sufocar ou machucar o pequeno, como roupas com elásticos muito apertados na cintura", aconselha a pediatra Alessandra. 8- Brinquedinhos: Que tal dar uma companhia ao seu bebê? Isso pode deixá-lo mais seguro e ajudá-lo a pegar no sono. "Os pais podem dar um bichinho ou um boneco ao bebê, mas deve-se tomar cuidado para que ele não seja nem pequeno, nem grande demais, para não machucar a criança", diz a pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana. O bichinho também deve ser lavável - do contrário, ele pode virar foco de ácaros, agravando sintomas de rinite e bronquite. 9- Combata os gases: Principalmente nos três primeiros meses de vida, é comum que as cólicas de gases atrapalhem o bem-estar do bebê, incomodando também na hora de dormir. "Nesses casos, o pediatra pode indicar um medicamento para o bebê", lembra a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital São Luiz. O que também influencia nessa questão é a alimentação da mãe. Se o bebê, que depende puramente do leite materno, estiver sofrendo com o problema, a mãe deve evitar o abuso de alimentos muito condimentados ou gordurosos, além de refrigerantes e leite e derivados. 10- Dê banho nele antes de dormir: Relaxar é a palavra de ordem - e nada melhor do que um banho para cumprir essa tarefa. "O banho ajuda bastante o bebê a ficar mais tranquilo", afirma Alessandra. A pediatra lembra que os banhos não precisam de muito requinte, mas, se os pais quiserem inovar, existem mini-ofurôs e baldes de banho que permitem que o bebê fique mais tempo relaxando. 11- Chupeta pode, desde que... A pediatra Clery Bernardi Gallacci permite o uso da chupeta, mas o adulto precisa saber a hora de dar e de tirar o acessório do pequeno. "Durante os dois primeiros anos de idade, a criança está na fase oral, então não tem problema dar a chupeta. Mas o adulto precisa impor limites, para que ela não crie uma dependência", diz a profissional. O ideal é permitir a chupeta antes de dormir e tirar assim que o bebê pegar no sono. Fora dessa ocasião, o uso pode ser evitado. ?Vale lembrar também que a chupeta não é permitida nos quinze primeiros dias de vida, para não prejudicar a amamentação?, lembra Clery. Fonte: POR ANA PAULA DE ARAUJO.
Abandone 10 hábitos que envelhecem a sua pele.
1.Tabagismo: Cada cigarro diminui a oxigenação da pele por 90 minutos! Imagine quem fuma mais do que um por dia. Resultado: a pele fica grossa e amarelada, por causa da nicotina, sem viço e opaca. Além de todos os problemas que causa à saúde, o cigarro também provoca distúrbios no metabolismo e acelera a perda de colágeno, células responsáveis por dar sustentação e elasticidade à pele, favorecendo a flacidez. "O ato de fumar provoca rugas ao redor dos lábios e ao redor dos olhos, já que o fumante fecha os olhos parcialmente para proteger os olhos da fumaça", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.
2.Estresse: O estresse emocional altera nossos hormônios, aumentando a liberação de corticoide endógeno e adrenalina, por exemplo. "Isso pode deixar a pele mais oleosa e acneica. O estresse também diminui nossas defesas, e a pele fica mais predisposta à doenças e infecções", diz a dermatologista Daniela Taniguchi. As mais comuns são herpes, alergias, erupção cutânea, psoríase e até vitiligo.
3.Ignorar a poluição: "Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que acaba sendo absorvida pela pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem a pele", explica a dermatologista Paula Cabral. A oxidação é um processo natural que acontece no organismo, mas que envelhece as células. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.
4.Beber pouca água: Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. "Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele. O recomendado é consumir pelo menos dois litros de água por dia.
5.Não usar protetor solar: O excesso de exposição solar, e principalmente a falta de proteção solar, é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. Para se ter uma ideia, a radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente. "A radiação solar é um potente oxidante celular. A radiação penetra na pele e provoca alterações diretamente no DNA das células e, indiretamente, provoca reações químicas que alteram o DNA e as fibras colágenas e elásticas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. De acordo com a especialista, apesar de o nosso organismo ter mecanismos de defesa e ação antioxidante, nem sempre isso é o suficiente para evitar essas reações. O resultado é o que chamamos de fotoenvelhecimento. Aparecem então, manchas, sardas, flacidez, pele áspera, aumento das rugas e, em alguns casos, câncer de pele. O FPS, para o dia a dia, nunca deve ser menor que 30 para rosto, colo, pescoço e mãos (regiões da pele mais sensível) e 15 para o restante do corpo.
6. Consumo de açúcares e gordura: Em excesso, o açúcar é responsável por outro processo de envelhecimento celular chamado "glicação". "O açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno, provocando a rigidez destas proteínas. Assim ela perde a função de elasticidade, deixando a pele flácida e com rugas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Já a gordura em excesso fica acumulada no tecido subcutâneo de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.
7. Falta de alimentação equilibrada, ricas em antioxidantes: "Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, incluindo frutas diversas, leguminosas, cereais e hortaliças é a melhor proteção contra os radicais livres, inimigos da pele", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As substâncias ativas encontradas nestes alimentos são excelentes antioxidantes que neutralizam a ação destes radicais. Priorize alimentos ricos em: Vitamina C (laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango, couve, brócolis, tomate), vitamina E (amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, vegetais folhosos), vitamina A (cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão), bioflavonoides (frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas), entre outros nutrientes encontrados em alimentos frescos.
8. Dormir mal: Sem sono adequado não existe reparo. Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. Estes hormônios são "calmantes" e reparadores. A falta de sono provoca estresse e não dá tempo para o organismo descansar. Resultado: pele sem viço e com olheiras.
9. Sedentarismo: A prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a pele. Melhora a circulação sanguínea da pele, melhora o metabolismo do organismo (evitando o processo de glicação), combate o estresse e melhora a qualidade do sono. Além disso, combate a flacidez, a celulite e a gordura localizada.
10. Dispensar o hidratante: É necessário ter cuidados para proteger a pele das agressões externas, como o vento, o frio, a poluição e os raios solares. Um rosto bem hidratado apresenta uma boa elasticidade, já uma pele desidratada costuma apresentar mais flacidez e rugas. "O ressecamento pode ainda trazer consequências como dermatite e descamação", diz a dermatologista Paula Cabral. Com o envelhecimento, as glândulas sebáceas diminuem em número e tamanho, deixando a pele mais ressecada. "O ressecamento superficial da pele causa alergias e coceira, diminui a elasticidade da pele e agrava as rugas. Portanto, além de beber líquidos, a pele terá benefícios extras se for hidratada com cremes e loções", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Fonte: Dra. Daniela Taniguchi.
Pílula anticoncepcional: quando ela é um problema para a saúde?
Combinação do estrogênio e do progestágeno aumenta risco de trombose e AVC.
"A pílula anticoncepcional é o medicamento mais estudado no mundo", afirma o ginecologista Hugo Miyahira, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Isso porque ela é usada por milhões de mulheres anos a fio e afeta todos os órgãos com receptores hormonais. Seu uso previne não só a gravidez como ainda garante um ciclo menstrual regular.
A evolução do método atingiu seu ponto mais alto com a combinação de dois hormônios, o estrógeno e o progestágeno (a pílula combinada), em níveis baixíssimos e mais eficazes do que nunca, mas, como todo medicamento, ela possui efeitos colaterais. Por isso, hábitos de vida, condições de saúde e histórico familiar de doenças são determinantes na adoção ou não da pílula. Em caso negativo, outros métodos podem ser usados sem riscos à saúde feminina. Confira abaixo quando a pílula combinada é contraindicada:
Tabagismo:"A associação da pílula com o cigarro, especialmente por mulheres acima dos 35 anos, eleva - e muito - o risco de doenças cardiovasculares", explica o ginecologista Hugo Miyahira. Diversos estudos mostram que as substâncias do cigarro afetam diversas funções do sistema vascular arterial, mesmo quando a fumaça já não está mais no ar. Isso porque essas substâncias continuam circulando no corpo, favorecendo o acúmulo de placas de gordura e colesterol nas artérias, problema conhecido como aterosclerose. Some isso ao fato de que a pílula combinada favorece a coagulação do sangue e o resultado pode ser desastroso, levando a um AVC, infarto ou trombose.
Hipertensão: A hipertensão costuma apresentar sintomas apenas em estágio muito avançado e, por isso, é fundamental medir a pressão arterial da mulher antes de recomendar o uso de uma pílula anticoncepcional. Segundo o ginecologista e obstetra Pedro Awada, do Hospital e Maternidade Brasil, mulheres hipertensas já apresentam risco elevado de doenças cardiovasculares. Isso porque o coração fica hipertrofiado devido ao grande esforço para bombear o sangue nas artérias e, com o tempo, as artérias perdem a elasticidade, favorecendo o entupimento e rompimento das mesmas. Junto com a pílula, a probabilidade de sofrer um AVC ou outros problemas ligados aos vasos sanguíneos, como a trombose, é muito maior.
Trombose: A trombose é decorrente de três fatores principais: lesões nos vasos sanguíneos, propensão a formar coágulos e diminuição da velocidade da circulação. "Como a pílula favorece a formação de coágulos, seu uso é proibido para mulheres que já sofreram o problema ou apresentam histórico de trombose na família", explica a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, diretora da clínica Gergin, em São Paulo. O trombo geralmente se forma em uma veia localizada nas pernas, mas ele pode se desprender e subir para os pulmões, causando embolia pulmonar, colocando a vida da mulher em risco.
Lúpus: "O lúpus é uma doença autoimune extremamente complexa que afeta, inclusive, os vasos sanguíneos", afirma o ginecologista Hugo. Além disso, a doença também pode estar relacionada a anticorpos que favorecem a coagulação sanguínea e, portanto, a formação de trombos. A associação com a pílula combinada eleva o risco de AVC, infarto e trombose, sendo, assim, contraindicada para os pacientes de Lúpus.
Obesidade: A mulher com obesidade tem um risco maior de sofrer eventos cardíacos e, em geral, ainda é vítima de problemas como colesterol alto e hipertensão, aponta o ginecologista Hugo. Segundo o especialista, o tecido adiposo em excesso produz mais de 15 substâncias que interferem no funcionamento do organismo como um todo, inclusive nos níveis hormonais. Assim, o caso precisa ser bem avaliado para determinar o custo benefício do uso desse método anticoncepcional. Em alguns casos, apenas a exclusão do estrogênio, que exerce maior influência na coagulação, pode ser eficaz.
Doenças hepáticas: "Todo medicamento utilizado via oral é metabolizado no fígado", explica a ginecologista Bárbara. Por isso, se a pessoa apresenta lesões hepáticas, como hepatite e cirrose, o uso da pílula pode ser contraindicado por sobrecarregar o órgão. Além disso, mesmo com o uso do contraceptivo é possível que aconteçam irregularidades menstruais. "O hormônio não metabolizado não inibe a produção de hormônios pelo ovário, o que não diminui a efetividade do medicamento, mas pode desregular os níveis hormonais do corpo", complementa o ginecologista Hugo.
Tumores hormônio-dependentes: Alguns cânceres, como o câncer de mama de mama, têm receptores hormonais. Em outras palavras, eles são hormônio-sensíveis, podendo ter seu desenvolvimento estimulado pelos níveis hormonais no organismo. "Isso significa que indicar o uso de uma pílula pode agravar a situação do tumor", explica o ginecologista Pedro. Como tumores costumam apresentar sintomas apenas em estágio avançado, exames de detecção preventivos são fundamentais para não deixar que o problema se agrave.
Varizes: "Varizes por si só já denunciam uma mulher com problemas de circulação sanguínea", alerta a ginecologista Bárbara. Dilatadas e deformadas, as veias indicam que o sangue não está conseguindo seguir seu curso normal, favorecendo, assim, a formação de coágulos. Durante a consulta, portanto, deve ser avaliado se o problema é isolado ou se ainda está associado a outros fatores de risco para problemas cardiovasculares, como a obesidade. Por isso, o uso da pílula combinada nem sempre é seguro.
Fator V de Leiden: "O Fator V de Leiden é uma mutação genética que pode aumentar em até 100% o risco de a mulher sofrer um evento cardiovascular", explica a ginecologista Bárbara. A variação interfere diretamente na coagulação do sangue e pode ser identificada pelos laboratórios em mais uma etapa do teste de papanicolau. De acordo com a especialista, a ação do Fator V de Leiden se dá junto às plaquetas, que podem aglutinar e formar um trombo. Identificado o problema, devem ser pensados outros métodos contraceptivos.
Fonte: LAURA TAVARES.
O que é Depressão?
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, entre os sintomas, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
Causas: A depressão é na realidade uma ampla família de doenças, por isso denominada Síndrome. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
Sintomas de Depressão. São sintomas de depressão:
Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia.
Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas.
Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis.
Desinteresse, falta de motivação e apatia.
Falta de vontade e indecisão.
Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio.
Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.
Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo.
Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.
Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
Perda ou aumento do apetite e do peso.
Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo).
Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
Tratamento de Depressão: Como se trata de uma família grande de “depressões” com múltiplas causalidades,; antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que seja feita uma investigação etiológica rigorosa.
Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Existem diversas “ ferramentas “ terapêuticas, e a medicamentosa é uma das mais importantes. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.
Medicamentos para Depressão. Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão são:
Amitriptilina;
Ansitec;
Cinarzina;
Citalopram;
Clomipramina;
Clonazepam;
Daforin;
Donaren;
Escitalopram;
Exodus;
Fluoxetina;
Lexapro;
Lorax;
Lorazepam;
Mirtazapina;
Paroxetina;
Rivotril;
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Expectativas
Desde que tenha sido realizado um diagnóstico correto que leve em consideração todos os fatores envolvidos, o que se pode esperar um uma melhora total do quadro depressivo. As expectativas são atualmente muito boas. Com os métodos de tratamento atuais, e principalmente com os fármacos de ultima geração, o prognóstico é realmente muito bom.
Prevenção. A prevenção da depressão pode ser feita com algumas medidas:
Exercícios físicos diários se possível;
Técnicas de relaxamento;
Rituais religiosos e religiosidade;
Arte-terapia;
Lazer;
Qualidade de sono;
Alimentação saudável e balanceada;
Prevenção e cuidados de outras doenças físicas, se existirem.
Fonte: Dr. Persio Ribeiro Gomes de Deus. PSIQUIATRIA - CRM 31656/SP.
Ansiedade: sintomas, tratamentos e causas.
O que é Ansiedade?
A ansiedade é uma emoção normal do ser humano, comum ao se enfrentar algum problema no trabalho, antes de uma prova ou diante de decisões difíceis do dia a dia. No entanto, a ansiedade excessiva pode se tornar uma doença, ou melhor, um distúrbio de ansiedade.
Pessoas que sofrem de distúrbios de ansiedade sentem uma preocupação e medo extremos em situações simples da rotina, além de alguns sintomas físicos, o que atrapalha suas atividades cotidianas, já que eles são difíceis de controlar.
Por sorte, os distúrbios de ansiedade podem ser tratados.
Tipos: Existem diversos tipos de distúrbios de ansiedade. Os mais comuns são:
Transtorno de ansiedade generalizada
Síndrome do pânico
Fobia social
Fobias específicas (claustrofobia, aracnofobia, agorafobia, etc)
Há outros quadros que têm a ansiedade como pano de fundo, como:
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
Transtorno de estresse pós-traumático
Transtorno fóbico-ansioso.
Causas
Não se sabe ao certo por que algumas pessoas são mais propensas à ansiedade descontrolada do que outras. Alguns dos fatores que podem estar envolvidos nisso são:
Genética, ou seja, histórico familiar de transtornos de ansiedade
Ambiente, por exemplo passar por algum evento traumático ou estressante
Mentalidade ou modelo de pensamento, ou seja, a forma como a pessoa estrutura seus pensamentos ou linhas de raciocínio e, consequentemente, encara as situações do dia a dia
Doenças físicas.
Entre as doenças físicas que podem estar relacionadas à ansiedade, encontramos:
Problemas cardiovasculares, como as arritmias cardíacas
Doenças hormonais, como hipertireoidismo ou o hiperadrenocorticismo (aumento de atividade da glândula adrenal)
Problemas respiratórios, como o DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)
Dores crônicas
Abuso de drogas, álcool ou medicações como os benzodiazepínicos.
Por isso é importante buscar um psiquiatra para que ele pesquise se não há causas físicas por trás de seu problema de ansiedade.
Fatores de risco:
Algumas pessoas são mais propensas a terem distúrbios de ansiedade. Os principais fatores de risco são:
Eventos traumáticos na infância ou mesmo vida adulta
Estresse relacionado a doenças físicas sérias
Acúmulo de estresse
Tipo de personalidade, já que algumas pessoas tem uma personalidade naturalmente ansiosa
Abuso de substâncias, como álcool, cigarro e drogas ilícitas.
Sintomas de Ansiedade. A ansiedade e seus transtornos podem causar sintomas tanto mentais quanto físicos, que atrapalham o dia a dia de diversas formas. Veja quais são os principais:
Sintomas psicológicos da ansiedade
Constante tensão ou nervosismo
Sensação de que algo ruim vai acontecer
Problemas de concentração
Medo constante
Descontrole sobre os pensamentos, principalmente dificuldade em esquecer o objeto de tensão
Preocupação exagerada em comparação com a realidade
Problemas para dormir
Irritabilidade
Agitação dos braços e pernas.
Sintomas físicos da ansiedade:
Dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração
Respiração ofegante ou falta de ar
Aumento do suor
Tremores nas mãos ou outras partes do corpo
Sensação de fraqueza ou cansaço
Boca seca
Mãos e pés frios ou suados
Náusea
Tensão muscular
Dor de barriga ou diarreia.
Ataques de pânico. Os ataques de pânico são uma reação comum aos transtornos de ansiedade, principalmente na síndrome do pânico. Suas principais características são:
Sensação de nervosismo e pânico incontroláveis
Sensação de morte
Aumento da respiração
Aumento da frequência cardíaca
Tonturas e vertigens
Problemas gastrointestinais.
Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos com doenças como infarto e outros eventos cardiovasculares.
Buscando ajuda médica
O ideal é procurar ajuda médica partir do momento em que o distúrbio de ansiedade produz algum tipo de desprazer ou sofrimento, interferindo negativamente na qualidade de vida.
Muitas pessoas costumam ter dúvidas em relação à busca do profissional, que pode ser um psicólogo ou um pediatra. Vale dizer que se forem fatores do desenvolvimento da personalidade, traumas, crises a conduta mais adequada é procurar uma psicoterapia. Já se os fatores causais tiverem origem biológica, a chamada "ansiedade biológica", o psiquiatra deve ser procurado.
Sentir ansiedade é normal, mas quando ela passa a ser persistente e fora de seu controle, é bom marcar uma consulta médica com um psiquiatra. Principalmente se há:
Preocupação excessiva, a ponto de interferir no trabalho, relacionamentos e em outras partes de sua vida
Sintomas de depressão, de alcoolismo ou dependência química a drogas
Pensamentos ou comportamentos suicidas.
Preocupações derivadas da ansiedade e seus transtornos não desaparecem por conta própria – pelo contrário, elas só tendem a piorar. Por isso, tratamento e suporte médicos são imprescindíveis. Procurar ajuda médica antes da ansiedade se tornar um problema ainda maior também é crucial para evitar complicações.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar a ansiedade são:
Clínico geral
Psiquiatra
Psicólogo.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quais são seus sintomas e o quão severos eles são?
Como estes sintomas impactam no seu dia a dia?
Você já teve um ataque de pânico?
Você costuma evitar situações que te deixam ansioso?
Seus sentimentos de ansiedade são ocasionais ou contínuos?
Quando você começou a notar que estava muito ansioso?
O que parece aumentar sua ansiedade?
Você já passou por alguma experiência traumática?
Você tem ou já teve outras condições de saúde física ou mental?
Você usa algum medicamento?
Você tem histórico familiar de ansiedade?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para ansiedade, algumas perguntas básicas incluem:
Qual é a causa mais provável para minha ansiedade?
Existem outros fatores que podem estar piorando minha ansiedade?
Eu preciso ver outro médico ou um psicólogo?
Que tipo de terapia pode me ajudar?
Medicamentos podem me ajudar?
Posso fazer algum tipo de terapia complementar?
Além do tratamento, o que posso fazer para ajudar a reduzir a ansiedade?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Ansiedade:
O profissional começará investigando se há alguma causa física para sua ansiedade excessiva. Enquanto isso, ele também terá uma conversa para fazer uma análise e entender que condições podem estar levando você a ter essa ansiedade exagerada.
Existem alguns “marcadores biológicos” que também podem estar ligados à ansiedade, como a dosagem de cortisol (um hormônio importante no estresse), alterações de glicemia ou dos hormônios sexuais, entre outros.
Caso o médico não identifique causas físicas, ele pode comparar seus sintomas com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) para entender qual é seu quadro.
Tratamento de Ansiedade: Caso a ansiedade excessiva esteja relacionada a uma doença física, seu tratamento adequado já trará alívio dos sintomas.
No entanto, se o paciente sofre de algum transtornos de ansiedade, o tratamento pode envolver diversas abordagens:
Um dos métodos mais utilizados é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), um tratamento normalmente feito em curto prazo e que permite você retomar aos poucos as suas atividades cotidianas que antes eram evitadas devido à ansiedade.
Psicoterapia:
A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que desencadeiam sua ansiedade, reduzir seus sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este problema.
Medicamentos.Diversos medicamentos podem ser usados para o tratamento da ansiedade, como:
Benzodiazepinas
Antidepressivos
Ansiolíticos.
Medicamentos para Ansiedade.Os medicamentos mais usados para o tratamento de ansiedade são:
Alenthus Xr,
Alprazolam,
Amplictil,
Ansitec,
Apraz,
Bromazepam,
Clonazepam,
Cloxazolam,
Diazepam,
Donaren,
Efexor XR,
Frisium,
Fluoxetina,
Frontal,
Hixizine,
Lexotan,
Lorax,
Lorazepam,
Mirtazapina,
Olcadil,
Paroxetina,
Risperidona,
Rivotril,
Sertralina,
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Expectativas:A maior parte das pessoas com ansiedade começa a se sentir melhor e retoma as suas atividades depois de algumas semanas de tratamento. Por isso, é importante procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso da ansiedade, com tratamento eficaz e acompanhamento por um prazo longo são imprescindíveis para obter melhores resultados e menores prejuízos.
Complicações possíveis. A ansiedade excessiva não tratada pode levar a outros problemas de saúde, como:
Depressão
Abuso de substâncias
Insônia e outros distúrbios do sono
Problemas digestivos
Isolamento social
Problemas nos estudos, trabalho e vida pessoal
Suicídio.
Convivendo/ Prognóstico
Além de seguir o tratamento à risca, alguns cuidados caseiros podem ajudar na recuperação de quem sofre de ansiedade excessiva, como:
Manterse ativo: atividades físicas são uma forma poderosa de reduzir o estresse, pois liberam neurotransmissores relacionados ao bemestar
Evitar álcool e outras drogas: essas substâncias podem piorar a ansiedade
Pare de fumar ou de beber cafeína: a nicotina e a cafeína são estimulantes, piorando o quadro de ansiedade
Procure técnicas de relaxamento: exercícios de respiração, ioga.
Prevenção. A ansiedade pode ser prevenida a partir de medidas de qualidade de vida: Exercícios físicos diários; alimentação balanceada, equilibrada e de boa qualidade; cuidar da qualidade do sono;técnicas de relaxamento;religiosidade;arte-terapia;lazer.Fonte: Dr. Persio Ribeiro Gomes de Deus. PSIQUIATRIA - CRM 31656/SP
Sete alimentos que combatem a ansiedade.
Ricos em vitaminas e aminoácidos, eles melhoram a tranquilidade e a disposição.
Está cada vez mais difícil manter a calma? Todo mundo vive dizendo que você é uma pessoa ansiosa? A ansiedade provoca uma bagunça nas emoções e de quebra ainda reflete na saúde. Quando em excesso, ela desencadeia a sensação de mal-estar e te impede de viver a vida com mais leveza, sem tanta angústia em relação ao que ainda está por vir. Os ataques de gula também são creditados a ela. Existem tratamentos e terapias para controlar a ansiedade, mas sabia que a alimentação também pode ajudar a domar este furacão interno? Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas essenciais, que atuam diretamente diminuindo o estresse, combatendo a ansiedade e aumentando os níveis de serotonina, responsável pelo bem-estar e pelo relaxamento. A seguir, conheça os sete alimentos campeões para aquietar a mente.
1- Frutas cítricas: Estudos comprovaram que a vitamina C, presente nas frutas cítricas, diminui a secreção de cortisol, hormônio liberado pela glândula adrenal em resposta ao estresse e à ansiedade e responsável por transmitir a notícia de estresse para todas as partes do corpo. Seu consumo promove o bom funcionamento do sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar. "Vitaminas e minerais, como a vitamina C, por exemplo, são perdidas nos quadros de estresse e ansiedade, além de queda de açúcar no sangue (hipoglicemia). Por isso, existe a necessidade de suprir essas carências", ressalta a nutricionista Rosana Farah, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade.
2- Leite, ovos e derivados magros: Eles são uma ótima fonte de um tipo de aminoácido, o triptofano, que alivia os sintomas de ansiedade. De acordo com a nutricionista Rosana Farah, uma vez no cérebro, o triptofano aumenta a produção de serotonina, o hormônio da felicidade, que é um neurotransmissor capaz de relaxar e dar sensação de bem-estar. A especialista recomenda o consumo de 2 a 3 porções por dia deste grupo de alimentos.
3- Carboidratos: Os carboidratos, provenientes dos cereais na sua forma simples e integrais, e das frutas mais adocicadas, também podem combater a indesejada ansiedade. "Eles elevam o nível de açúcar no sangue, dando energia, bem-estar e disposição", explica Rosana Farah. Pães, arroz, aveia, feijão, massas, batata, mel, jabuticaba, uvas, maçãs fazem parte deste grupo alimentar. A quantidade recomendada é de 6 a 9 porções diárias.
4- Banana: Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisas de Alimentos e Nutrição das Filipinas comprovou que esta fruta ajuda no combate da depressão e alivia os sintomas da ansiedade. Graças ao alto teor de triptofano qua a fruta carrega, ajudando na produção de serotonina.
5- Carnes e peixes: Eles são a melhor fonte natural de triptofano, aminoácido que em conjunto com a vitamina B3 e o magnésio produzem serotonina, um neurotransmissor importante no processo do sono, do humor e que regula os níveis de ansiedade. Além disso, as carnes e peixes contêm outro aminoácido chamado taurina. Esta substância aumenta a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. "A recomendação diária em relação às carnes é de 1 a 2 porções, dê sempre preferência às carnes brancas e magras", recomenda a nutricionista Rosana Farah.
6- Chocolate: O chocolate é rico em flavonoides, um tipo de antioxidante que favorece a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e que melhora o humor, reduzindo a sensação de ansiedade. explica a especialista em nutrição clínica e gastronomia, Rosana Farah. O recomendado são 30 gramas de chocolate por dia. E de preferência ao chocolate amargo, bem menos calórico e mais rico em flavonoides.
7- Espinafre: O espinafre contém folato (ácido fólico), que é uma potente vitamina antidepressiva natural. Segundo a nutricionista Rosana Farah, ele combate a ansiedade, pois quando está em baixas concentrações no organismo também diminui os níveis cerebrais de serotonina. Além disso, segundo um estudo da Universidade da Califórnia, o cérebro consome muita energia para funcionar e isso resulta na sobra de resíduos químicos oxidantes. É neste momento que alimentos, como o espinafre, começam a trabalhar para eliminar as substâncias em excesso, "desenferrujando" o cérebro.
Fonte:Roberta Lemgruber..
12 alimentos para combater a depressão.
Ricos em nutrientes, eles garantem bem-estar e ajudam no tratamento da doença.
A depressão é um transtorno mental bastante comum atualmente. Segundo o Ministério da saúde, estima-se que, na América Latina, 24 milhões de pessoas sofram com a doença. Num episódio depressivo a pessoa pode se sentir sem energia, com o humor afetado, sem interesse e sem vontade de fazer tarefas comuns da sua rotina, além dos sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores, a serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso humor e também dando sensação de "saciedade".
A alimentação pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da depressão, entretanto, vale lembrar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de "matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", ressalta Navarro. A seguir, conheça alguns alimentos que melhorar o seu humor e são excelentes coadjuvantes para dar uma "forcinha" no combate da doença.
1- Castanha-do-pará, nozes e amêndoas: Elas são ricas em selênio, um poderoso agente antioxidante. Segundo a nutricionista Abykeyla Tosatti, elas colaboram para a melhoria dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. As quantidades diárias recomendadas são duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas. Mas também dá para fazer um mix saboroso dessas oleaginosas.
2- Leite e iogurte desnatado: Eles são ótimas fontes de cálcio, mineral que elimina a tensão e depressão. "O cálcio ajuda a reduzir e controlar o nervosismo e a irritabilidade. Ele participa também das contrações musculares, dos batimentos cardíacos e da transmissão de impulsos nervosos e regulariza a pressão arterial", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti. É recomendado o consumo de 2 a 3 porções por dia.
3- Frutas: Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. "Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti. É recomendado o consumo de três a cinco porções de frutas todos os dias.
4- Laranja e maçã: Elas ganham destaque porque fornecem ácido fólico, cujo consumo está associado a menor prevalência de sintomas depressivos. Além disso, por ser rica em vitamina C, a laranja promove o melhor funcionamento do sistema nervoso, garante energia, ajuda a combater o estresse e previne a fadiga.
5- Banana e abacate: A banana é rica em carboidrato (hidratos de carbono), potássio e magnésio. Também é fonte de vitamina B6, que produz energia. "A fruta diminui a ansiedade e ajuda a ter um sono tranquilo", explica Abykeyla. Tão bom quanto, o abacate é outra ótima opção, e antes de dormir. Consuma duas colheres de chá da fruta pura (sem açúcar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.
6- Mel: Esse alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes.
7- Ovos: "Eles são uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor", aponta Abykeyla Tosatti. O recomendado é uma unidade por dia, no máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo em excesso, e evitar, principalmente a versão frita.
8- Carnes magras e peixes: "O triptofano, presentes nestas fontes de proteína, ajuda no combate da depressão e melhora o humor, pois aumenta a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor, pois é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono", enfatiza a nutricionista Abykeyla Tosatti. Ela recomenda entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum e salmão.
9- Carboidratos complexos: Eles ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. "Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de carboidratos: pães, cereais integrais (trigo, arroz)", explica a especialista Abykeyla Tosatti. A recomendação é de 6 a 9 porções diárias.
10- Aveia e centeio: Os dois são ricos em vitaminas do complexo B e vitamina E. "Estes nutrientes possuem grande importância, pois, melhoram o funcionamento do intestino, combatem a ansiedade e a depressão", diz a nutricionista Abykeyla Tosatti. A recomendação é de, pelo menos, três colheres de sopa cheia por dia.
11- Folhas verdes: Estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface). "Algumas pesquisas mostram que indivíduos deprimidos podem apresentar baixos níveis de vitamina B12, levando a diminuição do folato e o desequilíbrio do metabolismo dos neurotransmissores do cérebro associados ao controle do humor", adverte a especialista Abykeyla Tosatti. O recomendado é a ingestão diária de três a cinco porções por dia.
12- Soja: Ela é rica em magnésio que é o segundo mineral mais abundante no nosso organismo e desempenha um papel fundamental na energia das células. Sua deficiência pode resultar em falta de energia. "O magnésio ajuda a reduzir a fadiga e aumentar os níveis de energia. Esse mineral combate o estresse porque tem propriedades tranquilizantes naturais, principalmente quando combinadas com cálcio", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti.
Fonte: POR Roberta Lemgruber.
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