domingo, 23 de abril de 2017

Selficídio - O distúrbio da auto imagem.

Com o avanço dos Smartfones, o hábito de fazer selfies ( fotos de sí mesmo ) e postar em redes sociais virou uma febre, principalmente entre os jovens. Contudo, essa prática tem favorecido uma situação mais séria: a constante insatisfação com a foto, denominada Selficídio. O termo foi criado para relatar um sintoma do transtorno disfórmico corporal (TDC). Esse distúrbio é caracterizado quando há uma distorção na maneira de como a pessoa se vê. O Selficida é aquela pessoa que faz Selfies até achar uma que considere perfeita, mas nunca acha. Ela vive descontente com o que enxerga, pois exige um padrão de imagem que nunca conseguirá alcançar. Para quem não ouviu falar do problema, o comportamento pode parecer piada ou brincadeira. No entanto, trata-se de uma condição grave. Além do Transtorno Disfórmico Corporal (TDC), o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), também é bastante comum entre os Selficídas. " A obsessão pela foto perfeita faz com que essas pessoas refaçam a Selfie várias vezes. Ela tira a foto, apaga, tira de novo e edita as imperfeições. Vale ressaltar que a preocupação exagerada com a foto perfeita com um defeito, seja real ou imaginário, faz com que essas pessoas fiquem refém ou dependentes desse tipo de ato.
Consequências: Apesar de bastante comum atualmente, o Selficídio apresenta sintomas muitas vezes ignorados por quem os tem. De acordo com uma pesquisa Norte Americana 60% das mulheres com esse comportamento não o percebem. O Psiquiatra Romeu Carlos Dutra, diz que atinge jovens e adultos de ambos os sexos. Os adolescentes são os mais afetados, porque estão sempre a aceitação de sua própria imagem. Outro fator que desencadeia esse distúrbio é querer estar nos padrões de beleza impostos pela indústria da moda e publicidade. Muitas pessoas se espelham em padrões irreais e os usam como base de comparação, o que gera muito sofrimento. " Hoje em dia existem muitos procedimentos estéticos. E nisso as pessoas querem se transformar para se encaixarem naquilo que veem como modelo" comenta o Psiquiatra.
Geralmente o selficídio traz grandes prejuízos a saúde e a vida como: a anorexia e até o pensamento de suicídio. A não atingir a perfeição nas fotos, a expecativa da pessoa é frustrada, um fator desencadeante da pressão. Além disso, a pessoa que com esse distúrbio é frágil emocionalmente e vulnerável as críticas. Poor causa disso, ela apresenta baixa auto estima e problemas de relacionamento.
Aceite - se: Entender como funciona esse distúrbio faz com que o Selficida passe a entender melhor esse comportamento para, então, começar a controlar suas atitudes. É fato que gostamos de mais uma parte do corpo que outras, assim como a traços de nossa personalidade que nos agrada mais e outrtas não. Entretanto, devemos aceitar como somos. O que não significa querer mudar ou melhorar, mas sim nos concentrarmos naquilo que amamos em nós mesmos. É importante buscar referências para melhorar como pessoa interiormente, mas não permita mudar características que foram criadas para você. Ressalte as suas qualidadaes e não caia na armadilha da comparação. Você só terá a ganhar com isso. Fonte: JFUN.

sábado, 22 de abril de 2017

10 Produtos proibidos no exterior e consumidos no Brasil.

Diversos produtos químicos comumente encontrados em nossos alimentos são muito prejudiciais e chegaram até a ser proibidos lá fora. Muitos aditivos de alimentos, sejam eles industrializados ou não, são considerados perigosos para o consumo e, por isso, são bastante limitados pelos órgãos de inspeção de alimentos. Alguns desses aditivos são tão prejudiciais que são proibidos em certos países. 1. Salmão de aquicultura: A ração deste tipo de salmão pode conter diversos aditivos que deixam resíduos na carne, podendo prejudicar até suas qualidades visuais, como cor e textura – então qual é a solução que os produtores encontraram? Mais aditivos para disfarçar os efeitos dos primeiros, principalmente a cantaxantina. Ela é um antioxidante encontrado naturalmente em algas e provê a cor rosada aos animais que a consomem, além de ajudar o sistema imunológico. Até aí, tudo bem; no entanto, a cantaxantina sintética, feita a partir de componentes petroquímicos e vendida em mercados de alimentos de animais pode trazer consequências graves. Ao comer salmão de cativeiro, você também ingere a cantaxantina sintética, cujos efeitos adversos podem resultar em problemas de visão, anemia, náuseas e diarreia. Tudo isso sem contar o impacto ambiental que a substância causa: ela pode aumentar o número de parasitas, como o piolho de peixe e, juntamente com medicamentos usados nos tanques para inibir doenças nos peixes, acabar, devido ao mecanismo de seleção natural, fortalecendo microorganismos causadores de enfermidades – estes podem se deslocar pela água e encontrar salmões selvagens, infectando-os e matando-os. 2. Ractopamina: A ractopamina é adicionada à ração de animais de produção, principalmente dos suínos, para ajudar no seu desenvolvimento muscular. Ela é proibida em mais de 50 países porque não há pesquisas suficientes que comprovem sua segurança, mas é permitida pelo Codex Alimentarius dentro de certos limites. No Brasil, os maiores produtores de carne não utilizam a ractopamina na ração de seus animais porque os importadores não aceitariam, mas muitos ainda insistem em defender o aditivo. O composto pode ser excretado em fezes animais, se espalhar por campos fertilizados e assim chegar até a água. Apenas um estudo foi realizado sobre os efeitos nos seres humanos. Foram observados a elevação do ritmo cardíaco e palpitações. Segundo o FDA (órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos), os efeitos nos animais incluem toxicidade e outros risco de exposição, como mudanças de comportamento e problemas cardiovasculares, reprodutivos e endócrinos. A substância também é associada aos altos níveis de estresse no animal, hiperatividade, membros fraturados e morte. 3. Corantes artificiais: Corantes artificiais, que são proibidos na Noruega, Áustria, Finlândia, Reino Unido e na França (e restritos no resto da União Europeia) ainda são encontrados em todos os outros países, em itens como queijos, doces, refrigerantes e muitos outros. O problema desses corantes é que são feitos com elementos derivados do petróleo e do alcatrão e são muio associados a vários tipos de câncer, inclusive no cérebro. Uma pesquisa feita pela FSA (Agência de Normas Alimentares do Reino Unido) sugere que o consumo de certos corantes artificiais e do conservante benzoato de sódio pode estar ligado ao aumento de hiperatividade no caso de algumas crianças. De qualquer forma, é importante lembrar que a hiperatividade também é associada a muitos outros fatores em adição a certas atividades, portanto, uma dieta supervisionada pode ajudar a administrar o comportamento hiperativo, mas pode não ser uma solução completa. Outros fatores podem incluir parto prematuro, genética e a própria criação. Na União Europeia, os corantes artificiais são proibidos em 5 países e, nos outros, uma advertência deve ser colocada em toda comida ou bebida que contenha qualquer uma das seis cores – amarelo crepúsculo (E110), amarelo de quinoleína (E104), azorrubina (E122), vermelho 40 (E129), tartrazina (E102) e ponceau 4R (E124). A embalagem deve conter um aviso alegando que pode haver um efeito adverso na atividade e atenção em crianças. No Brasil, são permitidas cinco das seis cores (amarelo crepúsculo, azorrubina, vermelho 40, tartrazina e ponceau 4R). 4. Frango contaminado com arsênico: Arsênico é uma substância comprovadamente cancerígena, mas é componente comum em medicamentos usados na criação de aves – tem várias finalidades (desde tratamento de doenças até aceleração do crescimento animal). Dos quatro medicamentos que eram utilizados, três foram proibidos no Brasil em 2013 (o que restou é a única alternativa para tratar uma doença chamada histomonose, que costuma atingir perus). Na União Europeia, não se utiliza nenhum deles. O arsênico aprovado pelo FDA (dos EUA) é orgânico e não causa câncer. No entanto, estudos indicam que o arsênico orgânico pode se transformar em arsênico inorgânico, o que pode gerar câncer e também migrar para lençóis freáticos, contaminando a água. 5. Olestra: Proibido no Reino Unido e Canadá, o olestra é uma gordura adicionada aos salgadinhos prontos para consumo ou que precisam ser aquecidos, como a pipoca de micro-ondas. Ele é um lipídeo sintetizado que frita alimentos e não é absorvido pelo organismo, ou seja, o corpo não acumula calorias em forma de gordura. É considerado perigoso, pois não só evita a gordura indesejada a partir de alimentos, mas também diminui a capacidade do organismo de absorver as vitaminas A, D, E e K. Alguns efeitos colaterais podem ser cólicas, gases e diarreia. O FDA aprovou o olestra sob a condição de que o fabricante colocasse um aviso sobre a existência do componente no produto. Por fim, ele foi direcionado para produção de tintas e lubrificantes. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso do olestra em produtos alimentícios desde que seja colocado um aviso na rotulagem com os dizeres “este produto pode ter aditivo laxativo”. No Reino Unido e no Canadá, o olestra é proibido. 6. Óleo vegetal bromado (BVO): O BVO é produzido a partir da adição de moléculas de brometo no óleo comum. É proibido em mais de 100 países e muito limitado nos que ainda permitem. Seu consumo a longo prazo está relacionado a muitas doenças. Inicialmente feito como retardante de chamas em espuma de colchão, hoje a substância é mais comumente encontrada em refrigerantes. Atua como um aditivo estabilizante, garantindo que os elementos não se separem durante o processo de fabricação. O excesso de bromo no organismo pode desencadear diversos riscos à saúde dos consumidores, como hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento, tremores, paranoia aguda e bromismo (sintomas do bromismo: perda de apetite, dor abdominal, fadiga, acne, arritmia cardíaca, infertilidade). 7. Hormônio sintético rbST: A somatotropina recombinante bovina (rbST) é uma versão sintética da somatotropina, o hormônio do crescimento, que é usado em vacas para aumentar a produção de leite. Os resíduos deste aditivo no leite que consumimos já foram associados a infertilidade, fraqueza muscular e câncer de mama e próstata, além de mastite (inflamação das mamas) nas vacas. É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceania. Nos Estados Unidos, é legalizado, porém, sob a restrição de que apresente no rótulo “contém rbST”. 8. Bromato de potássio: Olha o bromo aqui de novo. Mas desta vez, com um uso diferente. Enquanto o BVO está em isotônicos e refrigerantes, o bromato de potássio é usado na panificação, diminuindo o tempo necessário para assar a massa. É proibido na China, Canadá e União Europeia. Também foi proibido no Brasil. A International Agency for Research on Cancer (IARC – Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o bromato de potássio como um agente possivelmente cancerígeno para humanos. Essa substância é proibida por lei federal em qualquer quantidade nas farinhas, em preparo de massas e nos produtos de panificação. O uso é considerado crime hediondo, a substância pode causar câncer em fetos se ingerida por gestantes, problemas nos rins, danos ao sistema nervoso, problemas na tireoide, desconforto gastrointestinal e câncer. Uma boa maneira de identificar o pão com bromato de potássio é verificar se ele esfarela com facilidade. 9. Azodicarbonamida (ADA): A ADA pode induzir à asma e existem apenas cinco países no mundo que não proíbem este composto, que é utilizado para clarear a farinha e o plástico. O que um componente do plástico está fazendo no meio da nossa comida? Definitivamente, não deveria estar lá. Também é utilizado pela indústria química na fabricação de solas de borracha de sapatos e tapetes de ioga. Na indústria alimentícia, ele é utilizado em pães e foi proibido em diversos países por ser potencialmente prejudicial à saúde. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito em 1999, o composto pode causar problemas respiratórios, como asma e irritações de pele. No Brasil, a azodicabonamida é legalizada nos padrões de 0,004 g por 100 g de farinha. 10. Conservantes BHA (hidroxianisole butilado) e BHT (hidroxitolueno butilado): Em 2011, o relatório sobre agentes cancerígenos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA, afirmou que o BHA “é razoavelmente previsto para ser um carcinógeno” e o BHT pode causar intoxicações sistêmicas. Esses conservantes estão em gomas de mascar, cervejas, cereais e até na carne, para evitar a rancificação de óleos e a oxidação. São proibidos no Japão e em grande parte da Europa. Isso tudo nos faz pensar sobre o surgimento de novas doenças e o grande número de pessoas doentes. A industrialização dos nossos alimentos nos trouxe facilidade e ganho de tempo. Mas, e a nossa saúde? Como fica? Pense nisso! Fonte: Na Mira da Notícia.

Síndrome de Burnout.

O que é a Síndrome de Burnout: é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional" A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão[1]; o paciente nesta busca sofre, além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão. É uma patologia que atinge membros da Área da Saúde, Segurança Pública, setor bancário, Educação, Cartorários, Tecnologia da informação, Gerentes de Projetos, profissionais da saúde em geral, jornalistas, advogados, bioquímicos, professores e até mesmo voluntários. Estágios: São doze os estágios de Burnout: Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo); Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido; Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas; Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho; Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes; Recolhimento e aversão a reuniões (recusa à socialização); Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor); Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc); Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante; Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido; E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.
Sintomas: Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e problemas digestivos. Segundo Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional. O professor de Psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de ocorrência de "Burnout" em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.[1] Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que Burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização). Trabalhadores da área de saúde são frequentemente propensos ao burnout. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout). Cordes e Doherty (1993), em seu estudo sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que tem frequentes interações intensas ou emocionalmente carregadas com outros estão mais suscetíveis. Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com privação do lazer, de actividades lúdicas, ou de outro equivalente de fruição hedónica. Talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de depressão. Os trabalhos com altos níveis de stress ou consumição podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de stress ou esforço. Profissionais de TI, cientistas, policiais, taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais.
A Síndroma de "Burnout" em Professores: A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor. Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em uma outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas. Estas são, em ordem decrescente, as causas de estresses nesses professores: Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina; Atitude e comportamento dos administradores; Avaliação dos administradores e supervisores; Atitude e comportamento de outros professores e profissionais; Carga de trabalho excessiva; Oportunidades de carreira pouco interessantes; Baixo status da profissão de professor; Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem; Alunos barulhentos; Lidar com os pais. Os efeitos do estresse são identificados, na pesquisa, como: Sentimento de exaustão; Sentimento de frustração; Sentimento de incapacidade; Carregar o estresse para casa; Sentir-se culpado por não fazer o bastante; Irritabilidade. As estratégias utilizadas pelos professores, segundo a pesquisa, para lidar com o estresse são: Realizar atividades de relaxamento; Organizar o tempo e decidir quais são as prioridades; Manter uma dieta equilibrada ou balanceada e fazer exercícios; Discutir os problemas com colegas de profissão; Tirar o dia de folga; Procurar ajuda profissional na medicina convencional ou terapias alternativas. Quando perguntados sobre o que poderia ser feito para ajudar a diminuir o estresse, as estratégias mais mencionadas foram: Dar tempo aos professores para que eles colaborem ou conversem; Prover os professores com cursos e workshops; Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho; Dar mais assistência; Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso; Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola. Como se pode ver, o burnout de professores relaciona-se estreitamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego ou esmero.
O "Burnout" em Enfermeiros: Os enfermeiros, pelas características do seu trabalho, estão também predispostos a desenvolver burnout. Esses profissionais trabalham diretamente e intensamente com pessoas em sofrimento. Particularmente os enfermeiros que trabalham em áreas como oncologia, a psiquiatria e a medicina, muitas vezes se sentem esgotados pelo fato de continuamente darem muito de si próprios aos seus doentes e, em troca, pelas características da doença, receberem muito pouco. Luís Sá (2006), num estudo realizado com 257 enfermeiros de oncologia, verificou que estes profissionais se encontravam mais desgastados emocionalmente quando comparados com enfermeiros de outras áreas. Um dos principais fatores encontrados da origem do burnout, foi a falta de controle sobre o trabalho. Faz-se necessário, ainda, acrescentar que nos territórios da Saúde, a Síndrome de Burnout adquire aspectos mais complexos pelo fato de agregar valores oriundos dos sistemas de saúde que se alimentam de perspectivas utópicas que interferem, diretamente, no trabalho do enfermeiro. Currículos, diretrizes, orientações e demais processos burocráticos acabam por disseminar discussões que sempre acabam acumulando estresse nas práticas profissionais e, consequentemente, envolve o enfermeiro e sua práxis. A sociedade, por sua vez transfere responsabilidades extras ao enfermeiro, sobrecarregando-o e inculcando-lhe papéis que não serão desempenhados com a competência necessária Cada dia mais se agrega mais atividades para o enfermeiro nas instituições e os processos de qualidade inserem cada vez mais itens a serem checados, também há a desvalorização salarial e a sobrecarga horária a que são submetidos, fazendo com que os enfermeiros não respeitem individualmente um período de repouso entre uma jornada e outra, acumulando empregos e chegando a trabalhar 36 e 48 horas ininterruptas, com repousos de 1 a 2 horas no máximo entre as jornadas de 12 horas. Fonte: HC.

Fobias " Transtorno Fóbico Ansiosos "

Fobias: O medo é um sentimento comum a todas as espécies animais e serve para proteger o indivíduo do perigo. Todos nós temos medo em algumas situações nas quais o perigo é iminente. A fobia pode ser definida como um medo irracional, diante de uma situação ou objeto que não apresenta qualquer perigo para a pessoa. Com isto, essa situação ou esse objeto são evitados a todo custo. Essa evitação fóbica leva muito freqüentemente a limitações importantes na vida cotidiana da pessoa. As fobias são acompanhadas de ansiedade importante e também freqüentemente de depressão. Os transtornos fóbico-ansiosos, constituem um grupo de doenças mentais onde a ansiedade é; ligada predominantemente a uma situação ou objeto. Há três tipos principais de fobia: 1. Agorafobia: inclui medo de espaços abertos, da presença de multidões, da dificuldade de escapar rapidamente para um local seguro (em geral a própria casa). A pessoa pode ter medo de sair de casa, de entrar em uma loja ou shopping, de lugares onde há; multidões, de viajar sozinho. Muitas pessoas referem um medo aterrorizante de se sentirem mal e serem abandonadas sem socorro em público. Muitas pessoas com agorafobia apresentam também o transtorno de pânico.
2. Fobia sociail: neste caso a pessoa tem medo de se expor a outras pessoas que se encontram em grupos pequenos. Isto pode acontecer em reuniões, festas, restaurantes e outros locais. Muitas vezes elas são restritas a uma situação, como por exemplo, comer ou falar em publico, assinar um cheque na presença de outras pessoas ou encontrar-se com alguém do sexo oposto. Muitas pessoas apresentam também baixa auto-estima e medo de criticas. Usualmente a pessoa nessas situações apresenta rubor na face, tremores, náuseas. Em casos extremos pode isolar-se completamente do convívio social. 3. Fobias especificas (ou isoladas): como o próprio nome diz, são fobias restritas a uma situação ou objeto altamente específicos, tais como, animais inofensivos (zoofobia), altura (acrofobia), trovões e relâmpagos (astrofobia), voar, espaços fechados (claustrofobia), doenças (nosofobia), dentista, sangue, entre outros. A incapacitação da pessoa no dia a dia depende do tipo de fobia e de quão fácil é evitar a situação fóbica. As fobias atingem cerca de 10% da população. Em geral surgem na infância ou adolescência, persistindo na idade adulta se não são tratadas adequadamente. Acometem mais freqüentemente pessoas do sexo feminino (com exceção da fobia social, que atinge igualmente homens e mulheres).Depressão, uso de drogas e álcool podem ocorrer freqüentemente associados aos transtornos fobico-ansiosos. O tratamento das fobias se faz com a associação de medicamentos com psicoterapia. Os medicamentos mais utilizados pertencem ao grupo dos antidepressivos; os ansiolíticos também são freqüentemente indicados. A psicoterapia auxilia na compreensão de fatores que podem agravar ou perpetuar os sintomas fóbicos. Fonte: Prof°. Dr°. Mario Rodrigues Louzã Neto.

Esquizofrenia.

A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Sua freqüência na população em geral é da ordem de 1 para cada 100 pessoas, havendo cerca de 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. No Brasil estima-se que há cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos; a cada ano cerca de 50.000 pessoas manifestam a doença pela primeira vez. Ela atinge em igual proporção homens e mulheres, em geral inicia-se mais cedo no homem, por volta dos 20-25 anos de idade, e na mulher, por volta dos 25-30 anos. Quais os sintomas? A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico. Os principais sintomas são: 1. delírios: são idéias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta. Por exemplo, ele se acha perseguido ou observado por câmeras escondidas, acredita que os vizinhos ou as pessoas que passam na rua querem lhe fazer mal. 2. alucinações: são percepções falsas dos órgãos dos sentidos. As alucinações mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes. O paciente ouve vozes que falam sobre ele, ou que acompanham suas atividades com comentários. Muitas vezes essas vozes dão ordens de como agir em determinada circunstancia. Outras formas de alucinação, como visuais, táteis ou olfativas podem ocorrer também na esquizofrenia. 3. alterações do pensamento: as idéias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender. Muitas vezes o paciente tem a convicção de que seus pensamentos podem ser lidos por outras pessoas, ou que pensamentos são roubados de sua mente ou inseridos nela. 4. alterações da afetividade: muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstancias, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes o paciente apresenta reações afetivas que são incongruentes, inadequadas em relação ao contexto em que se encontra. Torna-se pueril e se comporta de modo excêntrico ou indiferente ao ambiente que o cerca. 5. diminuição da motivação: o paciente perde a vontade, fica desanimado e apático, não sendo mais capaz de enfrentar as tarefas do dia a dia. Quase não conversa, fica isolado e retraído socialmente. Outros sintomas, como dificuldade de concentração, alterações da motricidade, desconfiança excessiva, indiferença, podem aparecer na esquizofrenia. Dependendo da maneira como os sintomas se agrupam, é possível caracterizar os diferentes subtipos da doença. A esquizofrenia evolui geralmente em episódios agudos onde aparecem os vários sintomas acima descritos, principalmente delírios e alucinações, intercalados por períodos de remissão, com poucos sintomas manifestos.
Qual é a causa da esquizofrenia? Não se sabe quais são as causas da esquizofrenia. A hereditariedade tem uma importância relativa, sabe-se que parentes de primeiro grau de um esquizofrênico tem chance maior de desenvolver a doença do que as pessoas em geral. Por outro lado, não se sabe o modo de transmissão genética da esquizofrenia. Fatores ambientais (p. ex., complicações da gravidez e do parto, infecções, entre outros) que possam alterar o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação parecem ter importância na doença. Estudos feitos com métodos modernos de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética mostram que alguns pacientes tem pequenas alterações cerebrais, com diminuição discreta do tamanho de algumas áreas do cérebro. Alterações bioquímicas dos neurotransmissores cerebrais, particularmente da dopamina, parecem estar implicados na doença.
Como se diagnostica a esquizofrenia? O diagnóstico da esquizofrenia é feito pelo especialista a partir das manifestações da doença. Não há nenhum tipo de exame de laboratório (exame de sangue, raio X, tomografia, eletroencefalograma etc.) que permita confirmar o diagnóstico da doença. Muitas vezes o clínico solicita exames, mas estes servem apenas para excluir outras doenças que podem apresentar manifestações semelhantes à esquizofrenia. Como se trata a esquizofrenia? O tratamento da esquizofrenia visa ao controle dos sintomas e a reintegração do paciente. O tratamento da esquizofrenia requer duas abordagens: medicamentosa e psicossocial. O tratamento medicamentoso é feito com remédios chamados antipsicóticos ou neurolépticos. Eles são utilizados na fase aguda da doença para aliviar os sintomas psicóticos, e também nos períodos entre as crises, para prevenir novas recaídas. A maioria dos pacientes precisa utilizar a medicação ininterruptamente para não ter novas crises. Assim o paciente deve submeter-se a avaliações médicas periódicas; o médico procura manter a medicação na menor dose possível para evitar recaídas e evitar eventuais efeitos colaterais. As abordagens psicossociais são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade. Devido ao fato de que alguns sintomas (principalmente apatia, desinteresse, isolamento social e outros) podem persistir mesmo após as crises, é necessário um planejamento individualizado de reabilitação do paciente. Os pacientes necessitam em geral de psicoterapia, terapia ocupacional, e outros procedimentos que visem ajudá-lo a lidar com mais facilidade com as dificuldades do dia a dia. Como os familiares podem colaborar com o paciente? Os familiares são aliados importantíssimos no tratamento e na reintegração do paciente. é importante que estejam orientados quanto à doença esquizofrenia para que possam compreender os sintomas e as atitudes do paciente, evitando interpretações errôneas. As atitudes inadequadas dos familiares podem muitas vezes colaborar para a piora clínica do mesmo. O impacto inicial da noticia de que alguém da família tem esquizofrenia é bastante doloroso. Como a esquizofrenia é uma doença pouco conhecida e sujeita a muita desinformação as pessoas se sentem perplexas e confusas. Freqüentemente, diante das atitudes excêntricas dos pacientes, os familiares reagem também com atitudes inadequadas, perpetuando um circulo vicioso difícil de ser rompido. Atitudes hostis, criticas e superproteção prejudicam o paciente, apoio e compreensão são necessários para que ele possa ter uma vida independente e conviva satisfatoriamente com a doença. Fonte: Prof°.DR°.Mario Rodrigues Louzã Neto.

sábado, 15 de abril de 2017

10 SINTOMAS DO ESGOTAMENTO EMOCIONAL.

O esgotamento emocional é um grande vilão que se não for tratado com seriedade pode se transformar em depressão. Tudo começa de forma discreta e você não dá importância, acha que é apenas cansaço e assim que tiver um tempo tira uma folga para relaxar e tudo ficará bem. O problema é que essa folga vai sendo adiada constantemente por problemas cotidianos e alguns sintomas começam a aparecer. Quando são sintomas físicos você procura um médico.O médico por sua vez diz que não é nada grave e prescreve um calmante natural junto com o remédio para tratar o problema físico. Você segue o tratamento, os sintomas físicos (geralmente ligados ao aparelho digestivo) melhoram e você segue bem por um curto período, até aparecer outro problema. O esgotamento emocional aparece geralmente após um período conturbado que ficou para trás, ou junto com um problema que você está lutando para resolver mas não consegue. Aqui seguem alguns sintomas típicos que você deve ficar atento para não deixá-los sem a devida atenção. 1 – O sono não é reparador. Você já acorda cansado, mesmo tendo dormido a noite toda. Precisa de uma boa dose de café para sair de casa e começar seus afazeres diários. O cansaço só vai piorando durante o dia. 2 – Queda de rendimento no trabalho. Você não é mais tão rápido para fazer tudo o que sempre fez com disposição. Tem dias que parece que está ligado no modo automático no trabalho e em reuniões para organização de novos projetos você não tem ideias e acaba seguindo e apoiando as ideias dos outros pois está cansado demais para se empenhar em algo novo e ser criativo. 3 – Memória fraca. A agenda agora é sua amiga, pois sem o aviso no celular você esquece mesmo e nem se dá conta, por isso até coisas que você costumava nunca esquecer estão sendo colocadas para apitar no telefone. 4 – Há algum tempo sair de casa para festas e ficar com os amigos já não te dão entusiasmo. Antes era bom sair, conversar com amigos, mas agora existe sempre uma boa desculpa para ficar de pijama em casa. Assistir um filme debaixo das cobertas é muito mais satisfatório do que ir ao cinema. Ás vezes você até sai, conversa, mas tem sempre uma preocupação te impedindo de curtir inteiramente um momento de descontração. Você prefere não ficar muito tempo fora de casa, precisa de mais tempo de descanso. 5- Azia, dores de estômago e intestino que não funciona como deveria. Nosso aparelho digestivo é sempre o primeiro a dar sinais de que suas emoções não estão bem. Pessoas esgotadas emocionalmente sempre sofrem com algum tipo de problema no aparelho digestivo. Você marca consulta com o gastro, toma os remédios e muda a dieta, como o médico sugere. Mas o problema insiste em voltar e você não entende o porquê.
6- Dores de cabeça. Por não ser insuportável, basta tomar um analgésico e tudo fica bem, mas ela marca presença pelo menos três vezes ao mês, ou até mais. É claro que você deve ir ao médico investigar sintomas físicos, seguir recomendações médicas é fundamental, mas nesse caso, os exames não identificam nada e você acaba com uma frustração e uma receita de calmante leve e natural para melhorar. 7- Vontade de chorar sem explicação aparente. Sua sensibilidade está muito maior e coisas pequenas como perder o ônibus e chegar atrasado a um compromisso ou uma despesa inesperada que irá te deixar mais apertado financeiramente durante o mês já são suficientes para um choro compulsivo e reclamações exageradas. Depois do desabafo você melhora e segue o resto do dia quieto até a hora de dormir. No outro dia você sente vergonha por ter sido tão sensível e procura seguir como se nada tivesse acontecido. 8- Dificuldades para ler e assimilar novos conteúdos. Ler um livro e conseguir prestar atenção ficou mais difícil. No meio da página você começa a pensar em outras coisas e quando volta para a realidade se dá conta que esqueceu o que acabou de ler e volta para a página anterior. Aprender algo novo está mais complicado, sua paciência em aulas e palestras já não é a mesma de antes. Não vê a hora de ir embora fazer outras coisas, pois prestar atenção está difícil. 9 – Pensamentos negativos mais frequentes. No geral você é uma pessoa otimista, compartilha mensagens bonitas de motivação em redes sociais, mas ás vezes lá no fundo você sente vontade de explodir, não faz orações ou frequenta sua religião com o mesmo entusiasmo e para de buscar novas soluções para os problemas, pois acredita que as coisas podem piorar se você tentar algo novo. Sente mais o lado negativo, e se existe uma chance das coisas darem errado elas agora recebem mais atenção da sua parte, pois você está cansado de se machucar e esperar demais de tudo e de todos. 10 – Engolir sapos para evitar discussões. Pra você certas pessoas são do jeito que são e não vão mudar. Elas te irritam, tratam mal, mas você prefere não confrontar porque seria perda de tempo, principalmente no trabalho. É uma boa linha de raciocínio, desde que não te afete emocionalmente. É preciso impor limites ás vezes, mesmo que seja educadamente. Se for possível cortar da sua vida para ter paz e saúde, não pense duas vezes. Da mesma forma que ninguém está disposto a ficar doente por você, você também não pode tolerar comportamentos abusivos para não causar atritos. Liberte-se! Como tratar? Os sintomas físicos devem sempre receber atenção de um médico e o tratamento deve ser seguido, mas tudo que for de fundo emocional não vai parar de se manifestar. Pare de adiar seu descanso, faça algo por você! Procure ajuda, terapia convencional ou holística. Liberte-se de relacionamentos destrutivos que não te levarão a felicidade nunca. Atue a seu favor, não tente absorver problemas que não são seus. Não faça pelos outros mais do que faz por você. Coloque-se em primeiro lugar, nada deve ser feito no modo automático. Você deve sentir a vida e não apenas seguir o fluxo. Que Deus te abençoe sempre! Fonte: Site O Segredo.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Em busca do prazer sem compromisso.

Em busca do prazer sem compromisso. Independentes economicamente, as mulheres admitem cada vez mais a prática do sexo casual no lugar de relações estáveis e sérias. Mais espaço no mercado de trabalho, maior independência em relação aos homens, menor repressão social. Estes são alguns dos fatores responsáveis pela mudança do comportamento sexual das mulheres nas últimas décadas. Menos preocupadas com os estigmas sociais, elas estão mais abertas às relações efêmeras, sem compromisso, que muitas vezes podem durar apenas uma noite. Uma pesquisa realizada pela psicóloga Pamela Regan, professora da Universidade da Califórnia (EUA), prova que o comportamento sexual feminino mudou. Depois de entrevistar mil mulheres e mil homens, a pesquisadora revelou que o número de americanas que admitem o sexo casual aumentou 50% nos últimos vinte anos. É o dobro do que no início da década de 80. Outro dado curioso que o levantamento trouxe à tona é que, na hora do sexo casual, a maioria das mulheres escolhe o parceiro pela aparência. No Brasil, apesar de nenhuma estatística confirmar esse comportamento, a tendência do sexo descompromissado também pode ser observada. Segundo Nalu Faria, coordenadora da organização não-governamental Sempreviva Organização Feminista (SOF), em São Paulo, a inserção da classe feminina no mercado de trabalho é o principal fator que levou a essa mudança. “As mulheres de hoje têm mais autonomia financeira e, conseqüentemente, são mais livres para escolher seus próprios caminhos e satisfazer seus desejos da forma como quiserem”, analisa. Sentimento de culpa A mudança de valores da sociedade acabou com o “castigo social”, que, segundo Nalu, gerava nas mulheres um grande sentimento de culpa. “Antigamente, a regra era casar virgem. Os pais jamais perdoariam uma filha que perdesse a virgindade antes do casamento. Agora, esse tipo de cobrança praticamente desapareceu. A exceção é encontrar uma noiva que ainda não tenha tido relações sexuais”, avalia. Não é só a influência da família sobre a vida sexual da mulher que tem cada vez menos relevância. A socióloga e sanitarista Eleonora Menicucci, diretora do Centro de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), acrescenta que o papel da Igreja também foi fundamental para essa transformação. “Antes, o sentimento de culpa estava muito ligado à idéia do pecado instituído pela Igreja Católica. Mas conforme a sociedade passou a encarar o sexo com maior naturalidade, a Igreja perdeu força nesse aspecto”, diz a socióloga. “Hoje, as mulheres estão tomando as rédeas de sua própria vida.” Pontos eróticos Associada à independência financeira e social, outra conquista importante para a liberdade sexual foi o conhecimento que a mulher adquiriu de seu próprio corpo. A grande transformação aconteceu na década de 60 com a descoberta das zonas eróticas. Até então, o papel feminino estava restrito basicamente à reprodução e à satisfação do homem. “Mas com a revolução feminista, a mulher conquista o direito de exercer sua vontade sobre o prazer. Ela descobre o clitóris, percebe que pode ter prazer e que também precisa de orgasmo. Enfim, desperta para uma consciência de que tem a mesma necessidade de sexo que o homem”, explica a socióloga. A busca pelo prazer ganhou reforço com o advento da pílula anticoncepcional. “A mulher pôde ter relações sexuais sem engravidar. Isso a fez se preocupar mais com o prazer e ir atrás de relações mais ‘igualitárias’ com os homens”, acrescenta Nalu. Perdas e ganhos Pouco a pouco, a mulher admite a possibilidade de viver relações esporádicas. Flerta com o homem sem medo de punições. Permite-se experimentar, exercer a sua sexualidade livremente. Não se trata de simples compulsão sexual, mas de viver o prazer pelo prazer apenas. “Em alguns casos, a experiência pode até ser uma forma de encontrar o parceiro ideal”, diz Nalu. A grande desvantagem é pensar que isso acontece com freqüência. As chances de uma relação estável começar a partir de uma aventura são ínfimas. Como o nome já diz, sexo casual não envolve compromisso. É diversão. Há outro aspecto que não pode ser ignorado. Quem pratica esse tipo de sexo precisa estar sempre atento à prevenção de doenças infecto-contagiosas e, claro, à gravidez indesejada. “Esse é um problema mais comum entre as jovens. Elas transam mesmo quando o parceiro não tem ou não quer usar preservativo”, critica Eleonora. Fonte: Toque Feminino.

18 verdades cruéis sobre os relacionamentos modernos que você vai ter que encarar !

1. Quem que se importa menos tem todo o poder. Ninguém quer ser “a pessoa mais interessada” da relação. 2. Porque nós sempre queremos mostrar para a outra pessoa o quão blasé nós podemos ser, joguinhos psicológicos como ‘Intencionalmente Levar Horas Ou Dias Para Responder Uma Mensagem’ vão acontecer. Eles não são divertidos. 3. Uma pessoa sendo desapegada porque tem zero interesse em você parece exatamente igual a uma pessoa sendo desapegada porque acha você incrível and está fazendo um esforço consciente para fingir que não está nem ai. Boa sorte tentando descobrir quem é quem. 4. Ligações telefônicas são uma arte em decadência. Muito provavelmente, grande parte da comunicação do seu relacionamento vai acontecer por texto, que é a forma de interação mais desapegada e impessoal que existe. Já pode ir criando intimidade com as opções de emoticon. 5. Planos com antecedência estão mortos. As pessoas tem opções e atualizações de última hora da localização dos seus amigos (ou outros potenciais romances) graças as mensagens e as redes sociais. Se você não é a prioridade, você vai ouvir um “Talvez” ou “A gente se fala” como resposta para o seu convite para uma saída e o(s) fator(es) decisivo(s) serão se a pessoa recebeu ou não ofertas mais divertidas/interessantes que você. 6. Aquele alguém que te magoou não vai automaticamente ter um karma ruim. Pelo menos não em um futuro imediato. Eu sei que parece nada menos que justo, mas às vezes as pessoas enganam e traem e continuam suas vidas alegremente enquanto a pessoa que eles deixaram para trás está em frangalhos. 7. A única diferença entre as suas ações serem consideradas românticas ou assustadoras é o quão atraente a outra pessoa te acha. É isso, isso é tudo. 8. “Topa sair?” e “Vamos fazer alguma?” são frases vagas que provavelmente significam “vamos nos pegar” – e enquanto você provavelmente odeia receber uma dessas, elas são o jeito mais comum de convidar alguém pra passar algum tempo com você hoje em dia, e aparentemente elas chegaram pra ficar. 9. Algumas pessoas só querem te pegar e se você está procurando mais do que sexo, eles não vão te falar “Alow, acho que eu sou a pessoa errada pra você”. Pelo menos não antes de você liberar o tindolelê. Enquanto a decência humana é o ideal, a honestidade não é obrigatória. 10. A mensagem que você mandou chegou. Se ele não respondeu, pode ter certeza que não foi por causa do mau funcionamento das operadoras de celular. 11. Tantas pessoas tem medo de compromisso e de estar sério com alguém que continuam um relacionamento não-definido, que acaba confundindo as coisas e só funciona até não funcionar mais. Eu já disse várias vezes, e vou dizer de novo – “nós somos só amigos” é abrir a porta para uma traição que tecnicamente não era traição porque, hey, vocês não estavam juntos juntos. 12. As mídias sociais criam novas tentações e oportunidades para trair. As mensagens por inbox e opções para um flerte sutil (ex. curtir a foto alheia) não servem como desculpa ou prova de uma traição, mas eles certamente aumentam as chances disso acontecer. 13. Mídias sociais também podem criam a ilusão de que você tem opções, o que leva as pessoas a verem o Facebook como um menu de pessoas atraentes ao invés de um meio de manter contato com o s amigos e a família. 14. Você provavelmente não vai ver muito da personalidade genuína e sem filtros de alguém até que vocês estejam em um relacionamento. Geralmente as pessoas tem medo de mostrar como realmente são e parecerem disponíveis demais, ansiosos de mais, nerds demais, bonzinhos demais, seguros demais, não engraçados o suficiente, não bonitos o suficiente, não alguma outra pessoa o suficiente para serem acolhidos. 15. Qualquer pessoa com quem você se envolver romanticamente, ou vocês vão ficar juntos para sempre, ou vão acabar terminando em algum momento. E ambos são conceitos são igualmente assustadores. 16. Quando vocês estiverem namorando, ao invés de expressar como se sente diretamente para você, é mais provável que a pessoa publique isso no status do Facebook ou Instagram, uma foto tipo Tumblr, de um por-do-sol com uma frase ou trecho de música com as palavras de outra pessoa, e enquanto pode nem mencionar seu nome, é claramente para você. 17. Tem muitas pessoas quem tem zero respeito pelo seu relacionamento e se eles quiserem a pessoa com quem você está, não terão escrúpulos na tentativa de ultrapassar os limites para conseguir conquistar a vítima. Girl Code e guy code são ilusões e código humano não é incorporado em todos. 18. Se você tomar um fora, provavelmente vai ser bem brutal. As pessoas podem cortar laços pelo telefone e evitar ter que ver as lágrimas rolando pelo seu rosto ou terminar tudo por mensagem e evitar ouvir a dor na sua voz e o seu nariz escorrendo. Envie um texto longo e voilá, o relacionamento acabou. O caminho mais fácil está longe de ser o mais atencioso. Fonte: DM

O que fazer para sair da zona de conforto.

O que é a zona de conforto? É considerada pela psicologia uma série de ações, pensamentos e/ou comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que não causa nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco. Nessa condição, a pessoa realiza um determinado número de comportamentos que lhe dá um desempenho constante, porém limitado e com uma sensação de segurança. Segundo essa teoria, um indivíduo necessita saber operar fora de sua zona de conforto para realizar avanços em seu desempenho, por exemplo, no trabalho, chegando a uma segunda zona de conforto. Algumas empresas têm notado que seus profissionais, principalmente, com o passar dos anos, sentem-se tão seguros de sua estabilidade na empresa, que acabam por se limitar e se acomodar ao ponto de não contribuírem tanto como antes. Vejamos algumas maneiras de estimular o profissional a sair da zona de conforto. Sair do comodismo É bem comum o comodismo bater quando se está desestimulado ou quando as atividades tornaram-se rotineiras para você. Mas, esse comodismo pode se tornar perigoso para o profissional, pois ele não estimulará a sua própria visão em outros ângulos e de outras formas, ficará relaxado demais na rotina, como no piloto automático, não mudará situações, não questionará, não proporcionará novas ideias. E, isso pode ocasionar o insucesso profissional, demissão e descrédito. Estar preparado A preparação é um passo fundamental para o bom desenvolvimento. Através de cuidadosa atenção, estudo, empenho, avaliação e reavaliação que fazem toda a diferença, um profissional bem instruído e capacitado consegue desenvolver-se melhor e superar seus próprios limites. Caso sinta-se estagnado profissionalmente, experimente conhecer novas áreas, servir de voluntário num novo projeto, descubra o novo e o inesperado. Fazer mudanças Comece fazendo mudanças, mude de sala, de mesa, a pintura, os objetos, coloque novos quadros, seja criativo. Às vezes, mudanças como essas modificam todo o ambiente emocional de trabalho. Mude também alguns hábitos que de alguma forma refreiam o desenvolvimento da mente, por exemplo, em vez de pedir para que alguém faça uma pesquisa e lhe explique, faça de forma diferente, faça você mesmo, procure você mesmo, desenhe você mesmo, invente, crie, transforme, você mesmo! Lançar desafios . Ponha novos desafios, supere expectativas, adicione novos estímulos para você ou para a equipe na qual trabalha: uma nova tarefa, um novo sistema, uma nova equipe, um novo padrão ou modelo de trabalho. Arriscar o novo . Arrisque, saia da rotina, reinvente, use novas metodologias de trabalho, recicle-se. Sair da mesmice . Superar o medo . Supere seus medos, enfrente-os. Se tem medo de falar em público, faça um treinamento específico, peça ajuda da família, prepare-se e comece apresentando um discurso ou projeto para os de casa. Exercite suas inseguranças, até dominá-las por completo. Fazer a diferença . Seja diferente, faça a diferença. Isto é extremamente importante, demonstre sua capacidade de interação e projeção, seu ritmo e qualidade. Não copie, use ideias próprias. Nossa mente é repleta de informações e criações, basta sabermos estimulá-las para começarmos a fazer algo legal e interessante. Fonte: Fernanda Ferras.

Doenças Psicossomáticas.

Doenças de fundo emocional são estudadas há muito tempo pela psicologia juntamente com a medicina " Psiquiatria". A psicossomática é um tema fascinante e trata da intercomunicação mente x corpo. Muito se fala sobre o poder de nosso cérebro sobre a saúde e nos faz pensar: "Já que somos “poderosos” em criar doenças será que podemos aplicar este poder na cura das doenças ? Seu cérebro pode ser o seu próprio médico ?" Doença psicossomática e Somatização se referem a aspectos diferentes do mesmo ponto: a influência da mente sobre a saúde de nosso corpo. O que é Somatização Quando alguém diz que a pessoa está somatizando está dizendo que esta pessoa apresenta sintomas físicos mesmo não havendo uma doença física - a causa destes sintomas é emocional. Por exemplo, o caso da pessoa que sente taquicardia, o coração dispara e ela vai ao médico achando que está com problema no coração, chegando lá ela faz exames, e não acusando nada, o médico dispensa o paciente dizendo que ele está bem fisicamente. Esta taquicardia pode ser sintoma de pânico - síndrome do pânico. Isso é somatização. Os exames não acusam nada porque a pessoa não tem nada fisicamente, o sofrimento físico é um reflexo do sofrimento emocional, que está escondido. O correto nessa situação é que o médico encaminhe a pessoa para um tratamento com psicólogo e um médico especialista " Psiquiatra ". Só o Psicólogo juntamente com o Psiquiatra podem tratar e amenizar esse sofrimento, que apesar de estar se manifestando no corpo é essencialmente mental, é psicológico. A ajuda deve ser feita a nível emocional. Somatização é quando a pessoa apresenta sintomas cuja avaliação do médico não identifica qualquer problema orgânico, mas identifica uma causa psicológica, e o tratamento é feito com o Psicólogo - Cognitivo e o Psiquiatra a nível medicamentoso para amenizar sinais e sintomas. O que é Doença psicossomática Quando se usa “doença psicossomática” dizemos que a causa é psicológica, mas a pessoa apresenta alterações clínicas detectáveis por exames de laboratório, ou seja, o corpo da pessoa está tendo danos físicos - chamamos de doença psicossomática. É uma doença física, verdadeira mas com causa psicológica, ou seja, a doença apareceu no corpo, como uma alergia por exemplo. Neste caso a pessoa deve tratar tanto com o Psicólogo como com o Médico. Com o médico ela trata o corpo, e com o psicólogo trata a mente - a cabeça, as emoções. Hipocondria O hipocondríaco é o famoso maníaco por doenças. Injustamente condenado por “querer chamar a atenção”. O quadro onde a pessoa quer chamar atenção será explicado no próximo tópico. Na hipocondria a pessoa não “quer” ficar doente, na realidade ele tem um medo absurdo de doença, tem tanto medo, pensa tanto nisso que acaba vendo doença onde absolutamente não tem nada. Na realidade você torna mais perceptível tudo o que mantém em seus pensamentos, por exemplo, você acabou de decidir comprar um carro Pálio cor prata, saia na rua e verá carros Pálio na cor prata em cada esquina. Desta mesma forma se uma pessoa estiver muito preocupada com o mosquito da dengue verá mosquitos por todo lado, onde sempre estiveram, não são mosquitos da dengue, mas a preocupação o fará avaliar um por um num desgaste emocional brutal.
O corpo também afeta a mente Uma doença física provoca sofrimento mental além do sofrimento orgânico. Uma pessoa que tenha uma doença que a debilite fisicamente, que a deixe afastada dos outros pode iniciar uma depressão por exemplo. Nestes casos deve receber tratamento médico e psicológico.Isso significa que tratar um problema psicológico ajuda a tratar das doenças do corpo e também previne para que seu sofrimento mental não faça o corpo adoecer. Doenças de fundo emocional Um tipo de problema que tem muito a ver com o psicológico (mas ainda não é 100%) é a infertilidade. Eu tenho certeza que você já ouviu a história de que alguém que queria muito engravidar e não conseguiu, foi só adotar uma criança que engravidou. Não é ? O que aconteceu ? Porque adotar uma criança facilita para que a mulher engravide ? O que aconteceu é que ela reduz a ansiedade. Ela tranquiliza. Se fizesse uma terapia, ela poderia também controlar essa ansiedade e engravidar. Ansiedade provoca infertilidade. Alias toda boa clínica de fertilização tem um psicólogo na equipe.Toda doença, ou todo sintoma endócrino, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, imunológico, e de pele é o tipo de doença que se pode desconfiar de causa psicológica. Então, alergia, infecções, falta de ar, taquicardia, tudo isso pode ser doença psicossomática.A terapia cognitiva comportamental é muito eficiente para esse trabalho, próxima a 100% de eficiência quando tratado com um profissional sério. É uma terapia breve, focada no problema e com resultados rápidos quanto às somatizações. O que é um grande alívio para quem está sofrendo agora. Doenças iniciadas por aflições psicológicas Vão desde alergias, bulimia, infertilidade, infarto, diabetes e disfunções glandulares.As aflições psicológicas podem ser os eventos significativos na infância, como separação da criança da mãe, ou porque a mãe teve que se mudar, ou por força do trabalho, os abusos que a criança sofreu, abusos verbais ou físicos, coisas fortes que foram ditas à criança, ou bater na criança.Eventos estressantes, não só na infância, mas em qualquer fase da vida, morte de alguém próximo, mudança de trabalho, mudança de casa, ou insatisfação no trabalho, ou problemas com o marido, com o namorado, tudo isso pode estar desencadeando uma doença psicossomática. O corpo fica doente, e de início a pessoa não faz relação com estes problemas, acha que não tiveram nada a ver com a doença, mas tem relação sim.
Função do sintoma – A dor serve para alguma coisa ? O sofrimento mental fica lá guardadinho, você pensa que está esquecido, mas ele está lá agindo à surdina, e se você não trabalhar seu emocional, esse sofrimento pode encontrar uma forma de se manifestar, uma válvula de escape, que é o sintoma, que aos poucos vai fazendo seu corpo ficar doente. Todo sintoma tem a mesma função, te alertar de que alguma coisa não está indo bem, que você tem que tratar essa coisa. A somatização também, ela está te chamando para você prestar atenção em você mesmo, e ver o que está errado na sua vida: Seu relacionamento com colegas ? Seu casamento ? Insatisfação no trabalho ? Dificuldade nos estudos ? Olhe para isso. Trate o que tem que ser tratado. Trate o emocional, porque o corpo só está chamando a sua atenção para que você veja que o psicológico não esta bem. Muitas vezes, quando você procura um Médico com uma somatização, alguém diz que é “frescura”. Se o Médico - Clínico Geral, disse que você não tem nada, sofre duplamente, porque você sente que tem alguma coisa mas não sabe o que é. Doença psicossomática não é a doença da “mentirinha” é doença que o Médico Clínico - Geral não conseguiu identificar a causa, então ele tende a te falar “Fique tranqüilo, está tudo bem” mas está tudo mal, você está com dor, com coceira, com a boca seca, coração pulando, dor de barriga, ta suando frio, como está tudo bem ? O médico está capacitado a identificar a doença emocional? Infelizmente nem todo médico tem o preparo para encaminhar o paciente para o profissional correto, que é o Psicólogo e o Psiquiatra. Mas se eu conseguir ajudar a você a identificar a doença emocional e lhe prestar a ajuda psicológica tão necessária eu já me sinto realizado. A Psicoterapia trabalha mudanças positivas nas atitudes, muda a forma de pensar e de agir - o ajuda a controlar o sofrimento psicológico. Seu cérebro pode ser seu médico mas, você precisa de um “piloto” para esse cérebro para que ele consiga dar o comando correto para sua mente. Para trabalhar estas e outras questões conte com o Psicólogo " terapias cognitivas " e um Médico Psiquiatra " terapia medicamentosa ".
Obs: Todo tratamento das doenças psicossomáticas devem ser tratadas com o Médico " Psiquiatra " que vai entrar com o medicamento para amenizar de imediato os sintomas do corpo. Já o Psicólogo vai entrar com a Terapia Cognitiva - Comportamental para melhorar as distorções da mente a nível de pensamento e comportamento. Todos os dois profissionais trabalham juntos para um melhor quadro clínico do paciente, que vai da estabilização a cura da doença. E finalmente a pergunta que não quer se calar: Se eu tomar os medicamentos receitados pelos Médico " Psiquiatra " Sejam eles: tarja preta ou receita branca especial " controlada " fico viciado nos medicamento ? Não, medicamentos controlados sobre a supervisão do Médico " Psiquiatra " não causam dependência. No momento certo ele o Médico sabe a hora exata de diminuir a dosagem até a retirada ou suspensão total da medicação. Enfim, o que é prejudicial ao Paciente é a desinformação ou o preconceito em relação ao mesmo. Fonte: Clínica Médica.

Sinais que podem indicar uma traição.

1- Nunca há ligações recebidas ou feitas no celular do parceiro/parceira: apagar rastros é necessário para quem trai, mas não manter as mesmas condições de pressão e temperatura de tempos normais vai criar mais desconfiança que aliviar a barra. Uma pessoa com o celular "limpo" o tempo todo ou é antissocial demais ou está aprontando alguma coisa. 2- Mudanças radicais de horário: se seu parceiro/parceira passa a fazer mais horas extras que convencional, as viagens e jantares de negócios aumentam e de repente ele ou ela começa a fazer cursos no meio da semana, isso significa que finalmente está crescendo um interesse no crescimento profissional. Se o curso não tem apostila ou material, o ramal nunca é atendido depois das 18h e nas viagens de negócios o celular não dava sinal, comece a desconfiar. 3- Horas acordado na frente do computador: traições virtuais também contam e salas de chats e mensageiros eletrônicos são ótimos locais para inocentes encontros. Fique alerta se toda noite é só você ir se deitar para seu parceiro/parceira correr para o computador. 4- Ele/Ela se distancia de sua família: isso faz parte do remorso do traidor já que quanto menos estiver envolvido no mundo do parceiro, menor culpa vai sentir. E não só a família do parceiro é abandonada. Os amigos também. Mesmo porque eles notam quando algo está errado. 5- "Papos-Cabeça" sobre códigos morais: esse é muito divertido. Se um dos dois começa a trazer assuntos polêmicos, como monogamia ser superestimada ou qual o sentido da expressão "eu te amo", é sinal de que está precisando de alguma atenuante para o caso de ser descoberto fazendo algo que não devia. 6- Reações inusitadas a bons tratos: quando o parceiro(a) começa a agir estranhamente (se fecha, fica triste, etc) quando você faz algo bacana, gentil ou romântico é hora de promover uma DR. O traído é supostamente a pessoa que está transformando a vida do outro num inferno (daí a traição) e ao fazer algo legal, provoca o famoso sentimento de culpa no traidor e o força a repensar suas atitudes. 7- Montanha-russa de brigas: quando alguém decide trair, quer automaticamente sustentar suas atitudes criminalizando o outro, e dá-lhe inventar motivos para uma discussão idiota para poder justificar a fuga da relação. O inverso porém, também pode acontecer. Assuntos que antes eram polêmicos ou cobranças que eram feitas, de repente deixam de ser, e aí coisa pode estar pegando. 8- Acusações sem sentido: geralmente quando um parceiro constantemente faz acusações sem provas de que o outro o está traindo, provavelmente está projetando as suas próprias atitudes. O ato de trair é mais facilmente suportado que seu "dia seguinte" e a possibilidade de se ver na mesma situação que seu parceiro assombra. 9- Longas saídas para coisas rápidas: essa é ótima para casados. Quando o parceiro ou parceira começa a ficar extremamente solícito para realizar pequenas coisas fora de casa como ir ao mercado, levar o cachorro para passear, comprar cigarros e demora muito mais tempo do que deveria, então aí tem. É o momento perfeito para usar o celular e bater longos papos com o "outro" ou "outra". 10- Mudanças radicais no visual: a pessoa começa a se preocupar em ficar mais elegante, jovial e sensual e ao mesmo tempo, tanto o sexo como o romantismo no casal está praticamente nulo. Acredite, não é para você que o parceiro(a) está se arrumando. Fonte: Site Terra.

Marido panetone.

Afinal, o "marido panetone", é panetone mesmo, ou está apenas fingindo pra esposa? Pra quem não sabe, marido panetone é aquele marido modelo "isso eu não gosto, aquilo eu não faço, não me peça isso, onde foi que você aprendeu estas coisas"? Podem até ser gostosinhos, satisfazer, ter sabor, mas são cheios de coisinhas, igual um panetone! Inocência demais pensar que todos os homens são máquinas de sexo e topam qualquer parada! Claro que não! Tem homem que o máximo da luxúria para ele é um papai-e-mamãe de luz acesa, desde que não tire as meias! Claro, que gosto não se discute, no sexo, no máximo se lamenta! Nem todos precisam gostar de tudo, ainda bem! Mas tem alguns exemplares que extrapolam um pouquinho a noção! Já ouvi algumas histórias bem diferentes! O marido de uma amiga uma vez, no meio do aquecimento, simplesmente puxou o freio de mão e pediu pra descer só porque a mulher resolveu descer a mão pra entrada de serviço dele, bem de leve, na sutileza! Que culpa ela tinha se o fofo em questão tinha um bumbum mega apetitoso? O cara desarmou e simplesmente pediu pra parar a festa toda, no tipo desligar a música e recolher as bebidas mesmo! Outro, depois de anos insistindo pra ser ele a usar a entrada de serviço da mulher, quando ela resolver facilitar e dar de presente pra ele no aniversario do próprio, depois de uma noite de luxúria, quando amanheceu, o sujeito simplesmente perguntou pra ela onde ela tinha aprendido a fazer tudo o que tinha feito, afinal não havia se comportado como sua esposa, como uma mãe de família! Hã?? Mãe não dá? Um terceiro, um dia deparou no seu trabalho com 2 mulheres de beijando e resolveu contar a esposa demonstrando nojo e indignação, dizendo que achou tudo muito absurdo! O que era absurdo? As duas cometerem a ousadia de se beijarem sem convida-lo pra brincadeira eu acho! Marido panetone é aquele que se comporta como regras demais na cama, com coisinhas demais! Pode até ter alguns ímpetos de paixão, mas serão quase sempre cheio de limites e vírgulas! Nada de brinquedinhos, de uma terceira convidada, de um passeio na sua área de serviço, de um tapinha de leve ou puxão de cabelo...nada de inventar moda porque ele vai querer saber onde aprendeu aquilo! Que tédio! No fundo, no fundo, sempre acho que o marido panetone só é panetone em casa e sabe-se lá porque! Pode ser porque acha a mulher é sagrada, porque acha que é feio fazer certas coisas com a mãe dos seus filhos, porque teve uma educação repressora, porque não quer que a esposa pense que é um tarado,...rs..vai saber... O que sei é que respeitando os gostos e predileções sexuais de cada um, no fundo sempre penso que o marido panetone, só é panetone em casa mesmo, porque fora de casa é um ceia inteira! Fonte: BBGH.

TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO - COMPULSIVO.

TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais -DSM.IV” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões. Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir sempre o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas, que ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira. Em geral, os rituais se desenvolvem nas áreas da limpeza, checagem ou conferência, contagem, organização, simetria, colecionismo, e podem variar ao longo da evolução da doença. Classificação Existem dois tipos de TOC: a) Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – as obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da pessoa; b) Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade. Causas As causas do TOC não estão bem esclarecidas. Certamente, trata-se de um problema multifatorial. Estudos sugerem a existência de alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que utilizam a serotonina. Fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as possíveis causas desse distúrbio de ansiedade. Sintomas Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não caracterizam o TOC. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa. Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo. Frequência Em geral, só nove anos depois que manifestou os primeiros sintomas, o portador do distúrbio recebe o diagnóstico de certeza e inicia do tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é diagnosticada em adultos, embora o transtorno obsessivo-compulsivo possa acometer crianças a partir dos três, quatro anos de idade. Na infância, o distúrbio é mais frequente nos meninos. No final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual nos dois sexos. Tratamento O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. São os únicos que funcionam. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com comprovada eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando se associam os dois tipos de abordagem terapêutica. É sempre importante esclarecer o paciente e sua família sobre as características da doença. Quanto mais a par estiverem do problema, melhor funcionará o tratamento. Recomendações * Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele se repete a ponto de prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa de tratamento; * Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve chamar a atenção dos pais a intensidade e a frequência desses episódios. O limite entre normalidade e TOC é muito tênue; * Os pais não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade; * O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento; * Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é um péssimo caminho. Quanto mais se adia o tratamento, mais grave fica a doença. Fonte: Dr. Drauzio Varella.

Como escolher um psiquiatra ?

Isso não é fácil e não pretendemos aqui fornecer uma fórmula mágica, mas algumas dicas podem te ajudar bastante. O psiquiatra ideal 1- Deve estar pessoalmente interessado na resolução do seu problema. 2- Tem que ter bons conhecimentos técnicos e estar atualizado. 3- Atender calmamente como pelo menos 30 minutos na primeira consulta. 4- Olhar nos olhos do seu paciente. 5- Estar informado a respeito das condições clínicas e pessoais de seus pacientes assim como dos acontecimentos relevantes como condições familiares, financeiras, ideais de vida, relações afetivas, problemas das pessoas próximas como uso de drogas na família. 6- Ser gentil e educado. 7- Não atrasar o horário de atendimento. 8- Preço da consulta entre R$ 200,00 e R$ 400,00. (grandes centros urbanos) 9- Ser acessível por telefone fora dos horários de atendimento, sem contudo permitir abusos por parte dos pacientes pois isso seria ruim para eles mesmos. Não é nenhum absurdo exigir tudo isso de seu psiquiatra, mas se não for possível, pelo menos as 5 primeiras não devem faltar. Como encontrar um psiquiatra assim? Os principais meios de se chegar a um psiquiatra são: Através de outro médico. Através de um psicólogo. Através do plano de saúde. Através de um conhecido/parente Através de propagandas em jornais, internet, listas telefônicas Esses meios de se encontrar um psiquiatra são confiáveis? São equivalentes, geralmente existe uma tranquilidade maior quando o psiquiatra é recomendado por alguém de confiança, principalmente um outro profissional, mas isso não necessariamente garante a competência do psiquiatra indicado. Há vários motivos que levam a uma indicação. Os indicativos abaixo identificam um bom psiquiatra? Consultório cheio / difícil de marcar hora. Tilulos como professor universitário, diretor de hospital, presidente de associações, etc. Badalado nos meios de comunicação. Trabalhar em Hospitais. Nenhuma dessas condições garante a competência como psiquiatra para tratar do seu caso, pode aferir competência como diretor, professor ou presidente, mas também não é nenhum demérito ter esses títulos. O consultório cheio para um profissional com décadas de carreira mostra que ele se dedica a isso, se não for uma pessoa famosa certamente o retorno é feito através dos próprios paciente que estão retornando o que é bom sinal. Se o consultório está cheio porque ele é badalado nos meios de comunicação então nada se pode afirmar uma vez que a população brasileira acredita que tudo que aparece nos jornais ou TV é verdade. Trabalhar em hospitais é sempre um ponto positivo, mas não trabalhar não é ponto negativo. Fonte: FM - USP.

Coma chocolate, sua saúde agradece !

A textura, o aroma, o sabor e a capacidade de derreter suavemente na boca arrebata os sentidos, desperta o corpo e provoca sensações emocionais. O êxtase é absoluto, com uma vantagem incomparável: não se trata de nenhuma substância ilícita apesar, é bem verdade, de existirem os viciados assumidos, que não abrem mão de uma (ou várias) barras diárias de chocolate. Se, na Páscoa, essa delícia ganha passe-livre na sua dieta por motivos de força maior, vale ficar atenta aos benefícios dela para justificar a comilança no restante do ano. Desde, é claro, que você preze pela moderação, afinal a mistura de leite e cacau mais saborosa do planeta é rica em açúcar e gordura, portanto cheia de calorias. Vida doce Tudo a seu redor melhora depois de um bom tabletinho marrom? Não é auto-sugestão, pode ficar tranqüila. Quimicamente, o chocolate possui importantes componentes estimulantes: a cafeína, que atrapalha a atuação da adenosina no cérebro, substância responsável por diminuir o ritmo de atividade dos neurônios. Ou seja, provoca excitação em vez da calmaria. E ainda conta com um alcalóide chamado teobromina, que potencializa o efeito da cafeína. A teobromina, ao contrário da cafeína, não estimula o sistema nervoso central, sendo seus efeitos principalmente diuréticos. Para completar o mix de agitação, ele também possui doses de feniletilamina, um composto natural com efeitos semelhantes aos das anfetaminas. Esse ingrediente é apontado como o vilão para a compulsão pelo doce. Pesquisas supõem que os chocólatras são pessoas com problemas no mecanismo de regulagem de feniletilamina do corpo. Isso porque a substância estimula os centros de prazer da massa cinzenta, daí a vontade de não parar de comer nunca. Uma das explicações está na queda do nível de magnésio do sangue nesse período. Dá-lhe apelar para a barrinha mágica de cacau para repor o nutriente, importante no equilíbrio da serotonina, o neurotransmissor que controla o humor. Mas não é preciso comer uma caixa de bombons para se sentir mais feliz. A sensação de bem-estar encontra respaldo na ação da endorfina e dopamina. Cientistas afirmam que o chocolate é capaz de aumentar a produção dessa dupla de substâncias que tem relação com o relaxamento. Está aqui mais um motivo para as mulheres serem as principais consumidoras da guloseima, principalmente nos períodos da malfadada TPM. Para aplacar a irritação, o time feminino ataca o doce. Uma das explicações está na queda do nível de magnésio do sangue nesse período. Dá-lhe apelar para a barrinha mágica de cacau para repor o nutriente, importante no equilíbrio da serotonina, o neurotransmissor que controla o humor. Mas não é preciso comer uma caixa de bombons para se sentir mais feliz. A Organização Mundial da Saúde recomenda não extrapolar o limite de 30 gramas por dia. Dieta preventiva O lado bom dessa tentação não pára por aí. Um pequeno pedaço de chocolate preto por dia melhora o fluxo arterial e beneficia a saúde vascular. Em um relatório apresentado na reunião anual da Associação de Cardiologia dos Estados Unidos, em Chicago, cientistas afirmaram que o chocolate escuro, em pequenas quantidades, pode reduzir o risco de um ataque cardíaco por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sangüíneos. Esses mesmos efeitos não foram observados em relação ao chocolate branco, composto basicamente por gordura daí os mais conservadores nem cotarem a barrinha albina. O sistema nervoso também sai no lucro a cada boa mordida. Os flavonóides, antioxidantes encontrados nas sementes do cacau, têm poder de aumentar o fluxo de sangue no cérebro e fazê-lo funcionar melhor. Na dúvida entre o ao leite ou o amargo? Aposte no último. Pesquisas demonstram que ele pode servir como escudo protetor contra os radicais livres, moléculas responsáveis pela degeneração das células. A versão ao leite contém mais gordura e menor teor de flavonóides. Além disso, o próprio leite prejudica ação desses antioxidantes. Essa substâncias auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares e na diminuição do LDL, colesterol ruim. ambém vale tomar alguns cuidados para que as propriedades nutritivas do chocolate não se transformem em inimigas. Saber escolher o melhor chocolate é fundamental. Fuja dos produtos que abusam da gordura hidrogenada para substituir o cacau confira as proporções no rótulo. E prefira consumir o chocolate logo após as refeições (depois do almoço, por exemplo) por se tratar de um alimento de alto índice glicêmico. Quando ingerido, após longos períodos de jejum, ele é prontamente transformado em glicose e absorvido mais rapidamente, despertando a fome pouco tempo depois. Calorias numa porção de 30g (um tablete pequeno) Chocolate branco: 160 Kcal Chocolate ao leite: 170,4 Kcal Chocolate amargo: 161 Kcal Fonte: Cybercook

Risoterapia, vamos praticar ?

Desde crianças ouvimos a expressão "rir é o melhor remédio". Mas este conceito nunca foi tão levado a sério como nos últimos tempos. O riso agora é considerado terapia, comprovada por estudos médicos e com resultados surpreendentes. Na verdade, nem tão nova assim. A risoterapia como método terapêutico existe desde a década de 60. Quem assistiu ao filme Patch Adams conhece bem a história. O americano Hunter Adams, conhecido como Patch Adams já implantava o método em hospitais e escolas desde a sua época de estudante. Era comum vê-lo atender seus pacientes com nariz vermelho ou peruca de palhaço. Partidário à eficiência do método é o médico clínico geral e homeopata Eduardo Lambert, especializado em terapias sistêmicas e autor do livro Terapia do Riso - A Cura pela Alegria, da Editora Pensamento. Ele considera o riso como uma terapia complementar que auxilia na melhoria do estado emocionale orgânico das pessoas, em pacientes dos mais diferentes tipos de enfermidades. "As pessoas já sabem deste fato, tanto é que até dizem: fulana ou fulano já está melhorando, pois já está até rindo", comenta o especialista. Cientificamente, Eduardo considera o riso como um grande estimulador. É o riso o responsável por mandar a ordem para o seu cérebro, através do hipotálamo, que sintetiza as endorfinas, mais precisamente as betas endorfinas. Essas substâncias, que são produzidas nos momentos de bom humor e conseqüentemente do riso, são analgésicas, similares às morfinas, mas com potência cem vezes maior. "O simples esboçar de um sorriso, o riso ou uma gargalhada bem gostosa - e quanto mais intensa melhor - cria uma onda vibratória que propicia de imediato um relaxamento corporal que se estende para todo o corpo, dando uma sensação de bem-estar físico, mental e emocional. Protege ajudando a nos prevenir de várias enfermidades". O médico avisa que quanto mais intenso, melhor. Mas que um simples sorriso, uma graça, situações cômicas, bons pensamentos, bons sentimentos, boas lembranças, pensamentos positivos, palavras de apoio e incentivo já são fatores importantes à síntese das endorfinas. "É bom lembrar que sorrir nas adversidades é privilégio dos fortes." Como praticar O livro "A Terapia do riso" fornece 10 passos para você praticar a risoterapia, na sua vida. Confira as dicas de Eduardo Lambert: Ame-se, estime-se e valorize-se. Cultive sempre o bom humor. Viva com paz na consciência. Viva o presente com entusiasmo. Cultive e pratique o bem. Fale de assuntos alegres, conte piadas sadias. Dê um sentido positivo e de qualidade à vida. Tenha sempre atitudes positivas perante tudo. Use sempre o diálogo, pois é conversando que as pessoas se entendem. Ame o próximo como a si mesmo. Semeie boas sementes para colher bons frutos. Tenha qualidade de vida. Ame a natureza e o planeta. O otimismo gera simpatia. Olhe-se no espelho e sorria para você. Sorria muito, sorria sempre. A fisiologia do bom humor O riso tem impacto sobre o corpo humano. Saiba como uma boa gargalhada age em você: Coração O ritmo cardíaco acelera e, pulsando com mais vigor, faz circular mais sangue pelo organismo. Isso aumenta a oxigenação dos tecidos. Pulmões Durante uma risada, aumenta a absorção de oxigênio pelos pulmões. A inalação de ar é mais profunda e a expiração, mais forte. Com a maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais são eliminados, promovendo uma espécie de "faxina" nos pulmões. Músculos Abdominais O grupo muscular mais exercitado durante a risada é o abdominal. Esses movimentos funcionam como uma massagem para o sistema gastrintestinal. Portanto, rir facilita a digestão e o funcionamento do aparelho intestinal. Vasos Sanguíneos Com o maior bombeamento de sangue promovido pelo coração, os vasos sanguíneos se dilatam e a pressão arterial baixa. Sistema Imunológico A risada faz com que o nível dos hormônios responsáveis pelo estresse baixe. Com menos cortisol e adrenalina circulando no organismo o sistema imunológico se fortalece. A produção de células de defesa do organismo aumenta e elas se tornam mais ativas. Por: Luana Godoy Agência MBPress